A cistite é uma infecção e inflamação da bexiga que pode causar sintomas como vontade frequente de urinar, mas com pouco volume de urina, sensação de peso na parte inferior da barriga e ardência ou queimação ao urinar.
Além disso, nos adultos, embora possa surgir febre, normalmente não é superior a 38º C, no entanto quando há febre alta ou dor nas costas, pode ser indicativo de que houve comprometimento dos rins.
Uma em cada quatro mulheres provavelmente terá cistite ao longo da vida. Isso acontece porque a uretra da mulher é mais curta que a do homem, além de estar mais perto das regiões vaginal e anal, favorecendo a entrada de bactérias e o surgimento da infecção.
A cistite na gravidez pode ser mais frequente porque nesta fase a mulher possui um comprometimento natural do sistema imunológico, favorecendo o desenvolvimento de microrganismos e a ocorrência de infecções urinárias. A cistite na gravidez causa os mesmos sintomas da infecção urinária e o tratamento deve ser orientado pelo ginecologista.
Sim. A cistite intersticial crônica é uma das formas da doença que pode durar anos ou a vida inteira. Como não se trata de uma infecção, antibióticos são inúteis. O tratamento é complexo e pode incluir inclusive fisioterapia como forma de entender e exercitar a musculatura da região pélvica para aliviar sintomas de dor.
Além disso, a cistite pode surgir como consequência de situações que favorecem a proliferação dos microrganismos, como o uso de alguns medicamentos, menopausa, lesões causadas durante a relação sexual ou como consequência do uso de sonda vesical e uso frequente de sabonetes íntimos, pois provocam o desequilíbrio do pH da região genital, favorecendo a ocorrência de infecções.
O tratamento da cistite também pode ser complementado com remédios caseiros, como o banho de assento com vinagre, chá de dente de leão e chá de hibisco. Veja outros remédios caseiros para cistite.
Homens, mulheres e crianças estão sujeitos à doença. No entanto, ela é mais prevalente nas mulheres porque as características anatômicas femininas favorecem sua incidência. A uretra da mulher, além de muito mais curta do que a do homem, está mais próxima do ânus, o que favorece a passagem dos micro-organismos.
A dor no fundo das costas também pode indicar que a infecção atingiu os rins e está provocando pielonefrite. Nesse caso, também podem surgir outros sintomas como mal-estar, vômitos, calafrios e suor excessivo. Conheça outros sintomas da pielonefrite.
Os principais sintomas de cistite são dor e ardor ao urinar, vontade frequente para urinar, urina muito escura e com cheiro intenso, dor no fundo da barriga e sensação de mal-estar geral, podendo acontecer tanto em homens quanto em mulheres.
Quando a cistite não é tratada adequadamente, as bactérias podem migrar da bexiga para os rins, causando a pielonefrite. O tratamento da pielonefrite deve ser iniciado rapidamente para evitar que as bactérias cheguem à corrente sanguínea e causem septicemia, que é uma infecção grave e que pode levar ao óbito.
Não há evidências que apontem para causas emocionais. Contudo existe um tipo da doença, chamada síndrome da bexiga dolorosa ou cistite intersticial crônica, que é mais difícil de ser diagnosticada porque a inflamação da bexiga não é causada por bactérias. Ainda assim, as hipóteses mais aceitas para sua causa são sensibilidade da bexiga a substâncias da urina, problemas autoimunes ou de permeabilidade da parede do órgão.
Além dos exames de urina, o médico pode indicar a realização do ultrassom da bexiga para verificar se há sinais de inflamação na bexiga, além de avaliar o histórico familiar e individual para que possa ser indicado o tratamento mais adequado. Veja como é feito o tratamento para cistite.
Após a confirmação da cistite, o médico pode indicar a realização do tratamento mais adequado, que costuma envolver o uso de antibióticos. Assista o vídeo a seguir sobre como identificar os sintomas de cistite:
Na maioria dos casos, é fácil diagnosticar a cistite porque ela causa dor e dificuldade de micção. Mas podem existir casos em que não há sintomas e a mulher é surpreendida com um resultado positivo em exames de urina. Exceto em ocasiões muito específicas que serão indicadas pelo médico, nesses casos não há necessidade de tratamento. Incluir antibióticos desnecessariamente contribui para o problema da resistência bacteriana. Pacientes sem sintomas apenas devem ser monitorados e orientados.
As causas da cistite estão relacionadas com a migração das bactérias do trato urinário ou do intestino para a bexiga, sendo uma condição muito mais comum em mulheres do que nos homens.
Às vezes, o próprio organismo dá conta de eliminar as bactérias. Caso haja persistência de sintomas, o tratamento das cistites infecciosas requer o uso de antibióticos ou quimioterápicos que serão escolhidos de acordo com o tipo de bactéria encontrada no exame laboratorial de urina.
A cistite geralmente é causada pela Escherichia coli, uma bactéria que se encontra naturalmente presente no intestino e no trato urinário, mas que pode se multiplicar e migrar até à bexiga.
Pessoas com diabetes descontrolado também têm risco aumentado, visto que a doença compromete a imunidade. Nos homens, depois dos 50 anos, o crescimento da próstata e consequente retenção de urina na bexiga podem causar o problema.
“Acredita-se que a cistite na mulher é mais comum pelo menor comprimento da uretra, canal que liga bexiga à parte externa do órgão genital, que pode facilitar o trajeto das bactérias da vulva, vagina e ânus, até a bexiga”, afirma a médica.
Cistite é uma infecção e/ou inflamação da bexiga. Em geral, é causada pela bactéria Escherichia coli, presente no intestino e importante para a digestão. No trato urinário, porém, essa bactéria pode infectar a uretra (uretrite), a bexiga (cistite) ou os rins (pielonefrite).
Assim, os sintomas que a pessoa deve estar atenta e que são indicativos de cistite são:
O sintoma clássico da cistite é dor ou ardor para urinar e a necessidade frequente de urinar eliminando apenas pequena quantidade em cada micção. Em alguns casos, o paciente pode urinar sangue ou apresentar dor na pélvis (parte baixa da barriga). A cistite, porém, pode ser absolutamente assintomática.
A cistite crônica não tem cura e, por isso, o tratamento tem como objetivo aliviar os sintomas e prevenir complicações.