A alfa-1 antitripsina é produzida principalmente no fígado e atua como uma antiprotease. Tem como principal função inativar a elastase neutrofílica, impedindo a ocorrência de dano tecidual.
A deficiência de alfa-1 antitripsina (AATD) é uma doença genética que se manifesta por enfisema pulmonar, cirrose hepática e, mais raramente, por paniculite. AATD é caracterizada por baixos níveis séricos de AAT, principal inibidor de proteases (PI) no soro humano.
A Alfa-1-anti-tripsina nas fezes é uma proteína resistente à degradação pelas enzimas digestivas, sendo utilizada como marcador endógeno da perda protéica pelo tubo digestivo.
A alfa-1 antitripsina é um inibidor da elastase neutrofílica (antiprotease), cuja principal função é proteger os pulmões da destruição tecidual mediada pela protease.
Aumento de alfa-2-globulina: O aumento das proteínas dessa fração pode ser indicativo de síndrome nefrótica, doença de Wilson, degeneração hepática, coagulação intravascular disseminada e infarto cerebral, além de poder aumentar devido à terapia com estrogênios.
A Alfa-1 Glicoproteína Ácida também conhecida como orosomucóide, é o componente mais importante da fração mucoproteína presente no soro, sendo a porção carboidrato da molécula relacionada a processos de modulação do sistema imune, tem massa molecular de 41 a 43 kDa, é muito ácida(pH 3,5), possui alto teor de ...
As glicoproteínas são proteínas que contêm cadeias de oligossacarídeos (glicanos) covalentemente ligados a cadeias laterais de polipeptídeos. O hidrato de carbono é ligada à proteína numa modificação translacional ou pós-traducional. Este processo é conhecido como a glicosilação.
De forma simples e direta definimos uma glicoproteína como um tipo de proteína que apresenta em sua cadeia um carboidrato ligado a essa proteína. As glicoproteínas são relevantes pois apresentam importante função na estrutura, na reprodução, no sistema imunológico, nos hormônios e na proteção de células dos organismos.
O exame da PCR ultra sensível é pedido pelo médico quando quer avaliar o risco da pessoa ter problemas cardiovasculares, como infarto ou AVC. Nesse caso o exame é solicitado quando a pessoa se encontra saudável, sem nenhum sintoma ou infecção aparente.
A proteína C reativa é uma proteína produzida pelo fígado, cujos níveis aumentam de valor quando há alguma inflamação no corpo. A PCR é considerada uma reagente de fase aguda, ou seja, aumenta em resposta à inflamação.
O teste de fator reumatóide (FR) é o mais útil dos testes imunológicos para confirmação de artrite reumatóide. Nessa doença, os anticorpos IgG produzidos pelos linfócitos nas articulaçãos sinoviais reagem com outros anticorpos IgG ou IgM, produzindo complexos imunes, ativação do complemento e destruição tecidual.
Resultados positivos são aqueles que permanecem brilhando mesmo após 40 diluições (resultado 1/40 ou 1:40). Portanto, um FAN reagente 1/40 significa que o auto-anticorpo foi identificado mesmo após diluirmos o sangue 40 vezes.
Se o FAN vem positivo indicando que a fluorescência se concentrou no núcleo das células, formando um padrão “pontilhado grosso”, há maior chance deste resultado estar associado ao lúpus. Já se o padrão da fluorescência estiver no núcleo com aspecto “pontilhado fino denso”, temos mais provavelmente uma pessoa saudável.
O fator antinúcleo (FAN), ou anticorpos antinúcleo (ANA), é um exame utilizado como rasteio para presença de autoanticorpos nos casos de suspeita de doenças autoimunes.