A respiração é controlada pelo sistema nervoso autônomo ou neurovegetativo, através um centro nervoso localizado na região do bulbo (tronco cerebral). Desse centro partem os nervos responsáveis pela contração dos músculos respiratórios (diafragma e músculos intercostais).
Durante o exercício, a ventilação aumenta quase imediatamente, devido à atividade muscular que estimula o centro respiratório. A isso, segue-se um aumento gradual por elevação da temperatura e das alterações químicas no sangue arterial produzidas pela atividade muscular.
Melhora a capacidade pulmonar. Aumenta a capacidade de consumo de oxigênio. Como funciona: A atividade física aumenta a rede de pequenos vasos que irrigam os alvéolos pulmonares (estruturas de troca de gases), melhorando o aproveitamento de oxigênio pelo pulmão.
Segundo Correia, na prática da musculação, a melhor forma de respiração é expirar quando se faz esforço (por exemplo, puxar peso) e inspirar no retorno do movimento. O mesmo deve ser feito durante os abdominais. Quando o atleta subir o corpo, deve expirar e, quando descer, encher o pulmão novamente.
Quem se exercita apresenta um funcionamento cardíaco, pulmonar e cerebral muito melhor, além de todos os outros órgãos e sistemas do corpo que são beneficiados pela prática constante de atividades físicas.
A endorfina é o hormônio responsável por promover a sensação de recompensa e bem-estar. Sua liberação acontece quando há um sentimento de prazer ligado à atividade física, gerando alívio e relaxamento. As catecolaminas são responsáveis pelo aumento da taxa metabólica, liberando glicose e ácidos graxos no sangue.
Tipos de hormônios liberados na atividade física
Por isso, treinar força não é apenas pensar no músculo, e sim focar no seu sistema nervoso central, que comanda a sua musculatura, aumentando esse sinal que ele emite para as fibras. Além disso, o seu princípio de equilíbrio e de coordenação motora para suportar cargas mais elevadas também será aperfeiçoado.