São documentários que buscam enfatizar ao máximo sua dimensão plástica, visual, de maneira que as imagens consigam provocar mais sensações, afetos e impressões do que necessariamente transmitir um argumento ou construir uma narrativa clara sobre o mundo histórico. ...
No modo expositivo de representação da realidade, o documentarista aspira passar a impressão de objetividade (lembrando sempre que essa objetividade total é uma impossibilidade). Assim, a voz que narra os fatos busca julgar as ações do mundo histórico sem com elas se envolver.
O documentário reflexivo está mais preocupado com o próprio processo de representação do mundo exterior do que com aquilo que quer dar a conhecer ao público. ... Documentários desse tipo mostram-se como representação, são metadiscursivos por excelência, ou seja, falam de si mesmos, de seu processo de realização.
O documentário participativo busca mostrar que a verdade de uma entrevista é a verdade do encontro entre quem filma e quem é filmado. ... Assim, o método participativo é o oposto da premissa do modo observacional, segundo a qual o que vemos é o que teríamos visto se estivéssemos presentes no momento da filmagem.
Bill Nichols defende que cada documentário tem uma voz própria, ou seja, uma maneira particular de relatar as coisas do mundo. Para ele existem seis estilos principais de documentários: poético, expositivo, participativo, reflexivo e performático. A ordem é, de alguma forma, cronológica.
Documentário é um gênero do cinema que tem como objetivo a apresentação de uma visão da realidade por meio da tela. ... Assim, apesar de possuir um roteiro, o documentário não é escrito ou planejado, e sim construído processualmente de forma criativa e nem sempre fidedigna à realidade.
Documentário é uma produção artística, via de regra um filme, não-ficcional, que se caracteriza principalmente pelo compromisso da exploração da realidade. Isto não significa que represente a realidade «tal como ela é»: o documentário, assim como o cinema de ficção, é uma representação parcial e subjetiva da realidade.
9 dicas para ter em mente ao fazer um documentário
Durante a produção de um filme de ficção, as filmagens em tese, devem seguir o roteiro à risca. O documentário, por sua vez, se propõe a retratar situações a partir da visão de um observador. ... Assim, muitas filmagens incluem a captação de cenas de bastidores, de reações e de outras situações não previstas no roteiro.
Um vídeo documentário entrega valor ao registro que precisa ser compartilhado, com conjunto de entrevistas, roteiro elaborado, edição, aplicação de trilha sonora e efeitos especiais para que seu conteúdo seja primoroso e conquiste a atenção de seu receptor. ...
O documentário é um gênero audiovisual utilizado como forma de expressão da sociedade e registro dos acontecimentos, desde o início do século XIX.
O formato documentário é uma excelente maneira para uma organização contar uma história. Pode ser usado para narrar a trajetória de uma pessoa — o fundador, por exemplo —, de um produto ou algum tema ligado à instituição.
Como analisar um filme
Vida em Movimento é um documentário sobre a investigação do preparador físico e pós-graduado em nutrição Marcio Atalla, que defende a tese de que o movimento do corpo é a medicina preventiva mais barata e eficiente para o ser humano.
Aprenda a fazer uma boa resenha de filme seguindo os seguintes passos:
Moran (1995), enfatiza que para fazer a análise da linguagem do vídeo se deve responder as seguintes perguntas: - Que história é contada (reconstrução da história)? - Como é contada essa história: o que lhe chamou a atenção visualmente?
Escrito de forma direta, a resenha crítica tem o objetivo de analisar uma obra, filme ou artigo. É importante destacar que na produção desse conteúdo é preciso fazer uma análise crítica sobre o documento solicitado, sem deixar de mencionar os aspectos positivos e negativos.
Os passos são um pouco mais simples:
Como fazer uma conclusão em 6 passos:
Resenha = certa liberdade de escrita Geralmente, os resenhistas escrevem esse tipo de conteúdo na primeira pessoa do plural (nós) ou na terceira pessoa do singular ou plural (ele ou eles), dando um tom mais impessoal ao texto, ainda que se trate de uma avaliação própria.
Descreva a estrutura da obra. Discorra sobre conteúdo. Faça sua análise crítica. Identifique o público-alvo e faça recomendações.
A resenha crítica, conforme já pontuamos, é um texto de natureza argumentativa. Assim sendo, sua estrutura deve incorporar uma introdução, um desenvolvimento e uma conclusão. ... Ainda assim, em média uma resenha crítica costuma ter apenas 4 páginas.
Resenha feita pela ABNT