Simone não dispunha do termo gênero, mas ela conceituou gênero, ela mostrou que ninguém nasce mulher, mas se torna mulher e, por conseguinte, ninguém nasce homem, mas se torna homem, ou seja: ela mostrou que ser homem ou ser mulher consiste numa aprendizagem.
14 de abril de 1986
É a frase mais clássica de Beauvoir, retirada do livro O Segundo Sexo. Para ela, “nenhum destino biológico, psíquico, econômico define a forma que a fêmea humana assume no seio da sociedade; é o conjunto da civilização que elabora esse produto intermediário entre o macho e o castrado que qualificam o feminino”.
Simone Lucie-Ernestine-Marie Bertrand de Beauvoir, mais conhecida como Simone de Beauvoir (francês: [simɔn də bovwaʁ]; Paris, 9 de janeiro de 1908 – Paris, 14 de abril de 1986), foi uma escritora, intelectual, filósofa existencialista, ativista política, feminista e teórica social francesa.
Simone de Beauvoir (1908-1986) foi uma escritora francesa, filósofa existencialista, memorialista e feminista, considerada uma das maiores representantes do existencialismo na França. Manteve um longo e polêmico relacionamento amoroso com o filósofo Paul Sartre.
Verificado por especialistas Assim, seu pensamento incomodava a sociedade patriarcal e conservadora, que acreditava que ela um péssimo exemplo para outras mulheres, e poderia desvirtuá-las de suas obrigações.
Nas palavras de Simone de Beauvoir “Ser mulher não é um dado natural, mas o resultado de uma história. Não há um destino biológico ou psicológico que defina a mulher como tal. ... A mulher é submetida à opressão, e isso não advém de questões biológicas, mas sim sociais.
Para ela, “nenhum destino biológico, psíquico, econômico define a forma que a fêmea humana assume no seio da sociedade; é o conjunto da civilização que elabora esse produto intermediário entre o macho e o castrado que qualificam o feminino”. Em outras palavras, ela defende a distinção entre sexo e gênero.
Conquistas do feminismo no Brasil: uma linha do tempo
Com o crescimento do movimento feminista, a mulher tem alcançado cada vez mais, apesar de lentamente, lugares antes negados a elas. Essa ascensão permitiu-lhes questionar os dogmas sociais dentro dos quais estão inseridas. Dentro da pesquisa histórica, fatos já dados como verídicos puderam ser questionados.
Foi uma defensora da democracia e dos direitos das mulheres. ... Escrito em setembro de 1791 pela escritora Marie Gouze - conhecida como Olympe de Gouges - sobre o modelo da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão que fora proclamada em 27 agosto de 1789, mas não contemplando as mulheres.