Para atuar como intérprete, o profissional deve ser fluente e dispor de pleno domínio da língua estrangeira escolhida, uma vez que na tradução oral não há tempo para fazer pesquisas e checar informações.
Durante várias décadas os intérpretes/tradutores de Língua Brasileira de Sinais, LIBRAS, tiveram sua formação baseada na experiência desenvolvida por familiares de surdos ou participantes de comunidades religiosas interessadas na causa.
- Confiabilidade (sigilo profissional); - Discrição (estabelecer limites no seu envolvimento durante a atuação); - Fidelidade (interpretação deve ser fiel, sem alterar a informação mesmo que seja com a intenção de ajudar).
O intérprete deve ter: domínio da Língua de Sinais; conhecimento das implicações da surdez no desenvolvimento do indivíduo surdo; conhecimento da comunidade surda e convivência com ela; formação acadêmica, em curso de interpretação, reconhecido por órgão competente.
Outro recurso utilizado pelo profissional é a datilologia, que é um empréstimo da língua portuguesa, além de uso de imagens para representar os termos sem sinais.
O intérprete educacional é aquele que atua como profissional intérprete de língua de sinais na educação. ... O intérprete especialista para atuar na área da educação deverá ter um perfil para intermediar as relações entre os professores e os alunos, bem como, entre os colegas surdos e os colegas ouvintes.