A rotação trienal foi uma técnica de agricultura praticada na Idade Média. Consistia em dividir um campo de cultivo em três partes, utilizando-as para diferentes culturas de forma rotativa para melhor aproveitamento do solo e, consequentemente, maior produção.
O Feudalismo foi uma organização econômica, política e social baseada na posse da terra - o feudo - que predominou na Europa Ocidental durante a Baixa Idade Média. As terras e títulos de nobreza eram doadas pelo rei como recompensa aos líderes por terem participado de batalhas.
A principal característica política do feudalismo era a descentralização do poder. O rei tinha pouca ou nenhuma autoridade e, em troca de ajuda militar, era comum que cedesse grandes porções de terra (os feudos) a membros da nobreza.
A sociedade feudal era essencialmente rural baseada no feudo (terras) e inserida num sistema monárquico de descentralização do poder. Ela foi marcada por uma produção agrária e de subsistência, onde predominava o trabalho servil e a influência do cristianismo.
A nobreza, formada pelos donos dos feudos ou senhores feudais, era a classe mais alta do feudalismo. Dona das grandes propriedades rurais, ela exercia poder absoluto sobre as demais classes. Dessa forma, a classe se dividia em suseranos, que eram os donos da terra, e vassalos, que eram os servos trabalhadores.
As condições de vida da população na Idade Média eram muito duras. A expectativa de vida era pequena, a mortalidade era bastante elevada e aqueles que ultrapassavam os quarenta anos de idade eram considerados velhos. As guerras proliferavam, as doenças eram costumeiras e não existiam remédios eficazes para combatê-las.
Os camponeses viviam em cabanas cobertas de palha, com piso de terra batida e a área interna escura, úmida e enfumaçada. Em geral as cabanas tinham apenas um cômodo, que servia para dormir e guardar alimentos e até animais. Os móveis, bastante rústicos, resumiam-se à mesa e bancos de madeira e os colchões de palha.
O senhor feudal e sua família viviam nos castelos ou em grandes mansões, dependendo do seu poder e finanças. Os camponeses e demais trabalhadores que tinham obrigações para com o senhor, eram por eles protegidos e da mesma forma, o castelo contava com a proteção dos seus súditos.
Os nobres compunham a classe social detentora das forças militares e de uma parcela considerável das terras disponíveis no mundo feudal. Mediante essas prerrogativas, ocupavam junto ao clero importantes funções políticas que marcaram o período.
O rei fez um acordo com a nobreza de que daria privilégios ( como terras e riquezas, isenção de impostos...) especialmente a essa classe se a mesma o ajudasse a chegar ao poder absolutista. Visando esses privilégios, os nobres passaram a apoiar tal centralização, por interesses individuais.
A Idade Moderna é considerada o período de transição do modo de produção feudal para o modo de produção capitalista. Essa transição se deu pelas práticas econômicas do mercantilismo, que contribuíram para a mundialização do comércio europeu.
No campo político, a Idade Moderna surpreendeu, centralizando o poder e inaugurando uma política absolutista. O poder era voltado somente aos reis e ao Estado, neutralizando a participação dos cidadãos nas decisões políticas.
O trabalho na idade moderna começou a ser mais do que apenas uma prática de sustento e, após a valorização da pobreza e abdicação de bens materiais instituída pela Igreja Católica, a modernidade e o pensamento calvinista passou a valorizar a prosperidade econômica.
A sociedade medieval era hierarquizada; a mobilidade social era praticamente inexistente. Alguns historiadores costumam dividir essa sociedade em três ordens: a do clero; a dos guerreiros e a dos camponeses.
Em muitos setores significativos, mudou apreciavelmente o tom e a substância do discurso sociológico sobre o passado, o presente e o futuro da cultura em geral, sobre as instituições, o conteúdo das aspirações e relações individuais, e também sobre a matéria e a organização da ciência, da tecnologia e da epistemologia.
A modernidade trouxe avanços em praticamente todos os campos de conhecimento – e retrocesso na maneira como as pessoas se relacionam. Com ela veio o questionamento de todos os valores.
Por outro lado, a modernidade não deixou de incorporar positivamente a mesma noção, o que se evidencia em seu compromisso declarado com o princípio da "liberdade de crença". O texto estabelece conexões entre os sentidos da definição moderna de crença e a construção também moderna da noção de sociedade.
Com finalidade didática, alguns historiadores convencionaram denominar de Idade Moderna o período histórico que começou com a Queda do Império Bizantino, em 1453, derrubado pelos turcos-otomanos, e terminou com a Revolução Francesa, em 1789.
O paradigma da modernidade assenta em dois pilares, o da regulação constituído pelos princípios do Estado, do mercado e da comunidade”[...] e “o pilar da emancipação constituído pelas três lógicas de racionalidades definidas por Weber: estético-expressiva das artes e da literatura, a racionalidade cognitivo.
O moderno: é à concepção de novo, recente e a produção do novo. Modernidade: Produção do novo em larga escala, ou seja visão de mundo que está relacionada ao projecto de mundo moderno.