A exsudação plasmática é a responsável pela formação do edema inflamatório. O edema inflamatório segue a definição dada aos edemas em geral. Difere destes por ser composto por macromoléculas como albuminas, globulinas, fibrinogênio etc., constituindo o exsudato.
Exsudato = líquido inflamatório extra vascular que tem alta concentração de Proteínas e fragmentos celulares. Exsudação = extravasamento de líquido, proteínas e células sanguíneas do sistema vascular para o interstício ou cavidades corporais.
2. Exsudação de leucócitos, que realizam a fagocitose e liberam produtos, mediadores químicos, que modulam e amplificam a reação inflamatória e, ou com ação citotóxica. Importante = Os fenômenos vasculares e exsudativos são essenciais, primordiais, centrais, no processo inflamatório.
Os transudatos originam-se do aumento da pressão hidrostática ou diminuição da pressão oncótica. Geralmente indicam que as membranas pleurais não estão afetadas. Os exsudatos formam-se devido a vazamento de líquido e proteínas ao longo de uma membrana capilar alterada com aumento da permeabilidade.
Líquido que se acumula em uma cavidade do corpo por desequilíbrio entre a pressão capilar, que empurra líquido para fora do vaso, e o conteúdo de proteínas do sangue, que mantém líquido dentro do capilar. O líquido acumulado é claro, com baixa quantidade de proteínas e de células.
Os derrames transudativos são provocados por alguma combinação de aumento da pressão hidrostática e diminuição da pressão oncótica na circulação pulmonar ou sistêmica. A insuficiência cardíaca é a causa mais comum, seguida pela cirrose com ascite por hipoalbuminemia, geralmente em decorrência da síndrome nefrótica.
A toracocentese para coleta de líquido pleural é um procedimento seguro, de baixo custo e que fornece grande eficiência diagnóstica. Essa técnica é responsável pela obtenção de mais de 90% das amostras de fluido pleural que são encaminhadas para diagnóstico laboratorial.
O critério clássico de Light caracteriza como exsu- dato o líquido pleural que apresente a relação proteínas totais do líquido pleural (PtnT-L) dividida pela relação do soro (PtnT-S) maior do que 0,5; desidrogenase lática no líquido pleural (DHL-L) maior do que 200 U/L e sua rela- ção DLH-L/DLH-S maior do que 0,6.
Qual a acurácia do exame físico no diagnóstico do derrame pleural? Macicez à percussão convencional e expansão torácica assi- métrica foram os achados mais úteis no diagnóstico preciso de um derrame pleural. A ausência de um frêmito tóraco-vocal reduzido foi o que melhor descartou o derrame.
O líquido pleural encontra-se na cavidade pleural, é lubrificante para o movimento de inspiração e expiração dos pulmões. É derivado do filtrado plasmático a partir de capilares sanguíneos nos pulmões.
Fisiologia da formação do líquido pleural. pela pleura parietal, que produz 0,1ml/kg/h, sendo absorvido na superfície da pleura visceral, mantendo-se o espaço pleural apenas com uma fina camada líquida.
O diafragma é um músculo muito importante que atua em nossos movimentos de respiração (inspiração e expiração). Ao inspirarmos o ar, o diafragma e os músculos intercostais se contraem. O diafragma desce e as costelas sobem, fazendo com que haja aumento do volume da caixa torácica e forçando o ar a entrar nos pulmões.
A inserção do dreno torácico (também denominada toracostomia com dreno) é um procedimento no qual um dreno é inserido no espaço entre o pulmão e a parede torácica (denominado espaço pleural). O procedimento é feito para drenar ar do espaço em caso de colapso pulmonar (um quadro clínico denominado pneumotórax).
De fato, as radiografias de tórax podem detectar a presença de derrame pleural em pacientes em posição ortostática somente se o volume do derrame for de pelo menos 200 mL,( 5 ) e a sensibilidade desse método diminui na posição supina, enquanto o ultrassom pode detectar derrames com volume de apenas 20 mL.