A patologia dual é conhecida por ser um processo em que o paciente se encontra em um tipo de estado duplo, que pode ser de dependência química em conjunto com um transtorno psiquiátrico. Essa relação no diagnóstico é tão importante que ela fará com o que tratamento obtenha novas abordagens médicas.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a dependência química como uma doença crônica, progressiva, ou seja, que piora com o passar do tempo, primária, que gera outras doenças e fatal. A dependência química é um transtorno mental caracterizado por um grupo de sinais e sintomas decorrentes do uso de drogas.
Uma pessoa com dependência química geralmente apresenta os seguintes sintomas:
A dependência química é uma doença crônica e multifatorial, isso significa que diversos fatores contribuem para o seu desenvolvimento, incluindo a quantidade e frequência de uso da substância, a condição de saúde do indivíduo e fatores genéticos, psicossociais e ambientais.
Crises de Abstinência causadas por drogas estimulantes do SNC (cocaína, crack e metanfetamina, etc.)
O processo de dependência do álcool desenvolve-se como o de qualquer outra dependência, como por exemplo em relação ao tabaco, às drogas e outras substâncias psicoactivas. Começa-se por experimentar beber, depois bebe-se pontualmente e daí passa-se a beber com regularidade, até criar dependência.
Mas, como ajudar uma pessoa alcoólatra?
O que acontece no cérebro? O excesso de álcool no corpo afeta principalmente o cérebro: há uma distorção da percepção, a capacidade de discernimento é perturbada, a concentração diminui. Ao mesmo tempo, reduz a timidez. Talvez surja um agradável sentimento de despreocupação.
“O álcool tem ação direta no sistema límbico, do Sistema Nervoso Central, e age como um depressor das funções cerebrais, diminuindo o centro da crítica da pessoa, que fica mais expansiva. A ansiedade, a variação de humor e a depressão são consequências da ingestão de bebida alcoólica”, explica Claudio Jerônimo.
Os efeitos do consumo do álcool a curto prazo são conhecidos: ressacas, cansaço, má aparência. A longo prazo, a ingestão da substância está associada a várias condições, entre elas o câncer da mama, câncer oral, doenças cardíacas, derrames e cirrose hepática, entre outras.
Nos casos mais graves, que levam ao alcoolismo, os problemas podem incluir doenças físicas (pancreatite, cirrose, úlceras, entre outras), agravamento de doenças mentais (depressão, transtornos de ansiedade, esquizofrenia, transtorno bipolar), além de efeitos devastadores sobre a autoestima, atuconfianca , etc.
O consumo constante de bebidas alcoólicas prejudica gradualmente a saúde, deixando o paciente mais propício ao desenvolvimento de doenças hepáticas e cardiovasculares, como arritmia cardíaca (alteração do ritmo de batimentos do coração), hipertensão e aterosclerose (estreitamento das artérias por causa do acúmulo de ...