No segundo tipo, o “currículo real”, esse conjunto de conhecimentos prescritos pelas instituições de educação, ganha efetividade no dia a dia da sala de aula, nas relações que se estabelecem entre professores(as) e estudantes, nas particularidades de suas vivências e de suas maneiras de pensar.
Representa, então, a proposta de organização de uma trajetória de escolarização, envolvendo conteúdos estudados, atividades realizadas, competências desenvolvidas, com vistas ao desenvolvimento pleno do estudante. Para a gestão de conhecimento no ambiente educacional, o currículo escolar é o referencial.
No contexto da educação inclusiva, esse currículo deve contemplar as especificidades das necessidades educacionais especiais, por meio de ajustes realizados pelo professor no intuito de oferecer ao aluno pleno acesso ao conhecimento. A esses ajustes dá-se o nome de adequações de pequeno porte.
No contexto da educação inclusiva, o planejamento deve ser contínuo e colaborativo. Ao mesmo tempo, deve valorizar os interesses e atender às necessidades de cada estudante. Isso significa pensar aulas desafiadoras para todos, diversificando as formas de apresentar e explorar os conteúdos curriculares.
Dos diferentes aspectos que precisam ser notados na construção de um currículo inclusivo destacamos: a colaboração entre profissionais do ensino comum e da educação especial, um trabalho colaborativo [...] (SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, 2009, p. 39).
O currículo: uma reflexão sobre a prática. ... É próprio do currículo traçar caminhos educacionais, porém, ele não é apenas um campo meramente técnico ou sistemático, mas um instrumento flexível e crítico, que é permeado por questões sociais, políticas e econômicas.
IV- O currículo na perspectiva sociológica surgiu na década de 1990, vinculada à promulgação da LDB.
A avaliação deve ser feita de acordo com as potencialidades e os conhecimentos adquiridos pelo aluno. Mais do que conhecer suas competências, é necessário que o professor saiba como ele deve ser avaliado em todas as áreas, assim como acontece com as outras crianças.
Seu objetivo deve ser o de facilitar a aprendizagem desses alunos, devendo ser encarada como uma extensão da educação comum. avanços educacionais desses sujeitos, seja nas instituições, nas classes especiais ou nas classes comuns.