"A aveia diminui as concentrações de colesterol total, lipídios totais e triglicerídios de forma significativa e aumenta a fração do bom colesterol (HDL)", explica nutricionista da Unifesp Ana Maria Figueiredo Ramos.
A formula é bem simples sendo: lipídios totais = HDL + LDL + VLDL + triglicerídeos. A contribuição energética geralmente é baixa, pois o organismo usa uma parte para formar proteínas endógenas, outra parte é excretada e uma pequena parcela participa na geração de energia.
Para tal, aplica-se a fórmula LDL= CT-HDL –TG/X, onde X é um fator que varia de 3,1 a 11,9, dependendo da concentração encontrada de triglicérides na amostra.
As LDL contêm mais colesterol, as HDL mais proteínas e as VLDL mais triglicerídeos.
HDL e LDL são lipoproteínas que garantem o transporte do colesterol no corpo. Enquanto o HDL é conhecido como bom colesterol, o LDL é conhecido por ser um colesterol ruim.
HDL, o “colesterol bom” Já o termo HDL vem de high density lipoprotein, ou lipoproteína de alta densidade, em português. E essa molécula tem uma ação contrária à do LDL. Como um faxineiro, o HDL remove o colesterol das artérias e os leva de volta para o fígado, impedindo seu acúmulo.
O Colesterol VLDL é uma lipoproteínas de muita baixa densidade, produzido no fígado e tem como sua principal função transportar os triglicerídeos pela corrente sanguínea.
Coloque no prato
O colesterol HDL baixo normalmente não leva ao aparecimento de sinais ou sintomas, no entanto é possível desconfiar que o HDL está baixo e o LDL alto quando existe excesso de gordura abdominal, a pessoa tem uma alimentação rica em gordura e alimentos industrializado e não pratica atividade física de forma regular.
Evitar o sedentarismo, evitar comer alimentos com gordura saturada e evitar fumar são medidas importantes a serem seguidas. Os alimentos que mais aumentam o colesterol são a gema dos ovos, o bacon, a pele da carne das aves, a manteiga, o creme de leite, a nata, as frituras, as salsichas, e embutidos e a carnes.