O timpanismo é um acúmulo anormal de gases no estômago do animal causando uma distensão acentuada do rúmen e do retículo. Acarreta um quadro de dificuldade respiratória e circulatória, até com asfixia e morte do animal. O timpanismo dificilmente ocorre em animais criados no campo.
O tratamento mais comum é baseado no uso de uma sonda, utilizada para aliviar os gases.
Blo-trol®, composto por acetilbutileno, é indicado para o tratamento do timpanismo (ou empanzinamento) de bovinos, ovinos e caprinos, um distúrbio metabólico que acomete animais ruminantes e que está associado a fatores que impedem a eliminação de gases produzidos durante a fermentação ruminal.
O tratamento no caso do timpanismo espumoso deve visar a expulsão dos gases e a redução da estabilidade da espuma. O uso de sonda orogástrica, que é colocada pela boca do animal e que vai até o estômago, pode ser útil para expulsar algum gás, antes que seja obstruída pela espuma e por restos alimentares.
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MODO DE USAR Equinos: potros – 2 a 50 mL; éguas e garanhões: 100 a 200 mL. Ovinos e Caprinos: animais jovens – 10 a 20 mL; animais adultos: 20 a 50 mL. Caninos em crescimento e adultos: 2 a 10 mL. Aplicar 2 horas após, a metade da dose inicial, podendo repetir ou a critério do médico veterinário.
PANZINOL possui alta atividade antiespumógena, sendo indicado no tratamento do meteorismo (empanzinamento) agudo ou crônico do rúmen e retículo dos ruminantes e do timpanismo do ceco dos equídeos.
Nos dias subsequentes, deve-se aplicar uma compressa de água quente com sal, podendo utilizar também pomadas, com massagem na área atingida. - Soro: pode ser utilizado para estimular a alimentação e desintoxicar. Ainda, para prevenir estresse e manter a resistência física dos cavalos.
Analgésicos como Banamine são usados em cada caso de cólica para ajudar a controlar a dor abdominal que pode ser bastante grave. Fluidos intravenosos podem ser necessários se o cavalo estiver desidratado ou em choque.
Como posso prevenir a cólica equina?
O cavalo é um dos animais mais susceptíveis a alteração na rotina ambiental ou alimentar. Situações em que existe privação de água, estresse devido ao transporte, alimentação de má qualidade, entre outros, podem levar a ocorrência da Síndrome Cólica. O controle da dor do animal deve ser primordial nestas situações.
A cólica eqüina é um distúrbio resultante de doenças que atacam o aparelho digestivo. Ela pode estar relacionada a vários fatores, que vão desde a produção excessiva de gás no estômago, resultado da fermentação dos alimentos, até a obstrução ou torção do intestino, o que requer a intervenção cirúrgica.
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A laminite habitualmente está relacionada com a excessiva ingestão de grãos, apesar de também pode estar relacionada com fatores genéticos, idade, falta de exercícios, umidade ou quadros de toxemia.
Permita que o cavalo tenha acesso a grama.
Como se trata de um cereal de grãos bastante duros, que podem até quebrar os dentes dos animais, o melhor, para ministrá-los aos cavalos, é triturá-lo, transformando-o em farelos, o que evita quebra ou desgaste de dentes. Apesar disso, o milho também é bastante consumido pelos eqüinos, sem que seja triturado.
A maioria dos cavalos aceitam e consomem bem a silagem, mas cuidados importantíssimos devem ser tomados: ... Fungos podem contaminar esse alimento e os cavalos não possuem a mesma habilidade que os bovinos e outros ruminantes de metabolizar certas toxinas.
A ração de cavalo usa milho, farelo de soja e farelo de trigo, produtos que influenciaram no preço do composto, impactando diretamente a criação. Uma dica pra diminuir a despesa é investir em forragem, com a produção de capim na propriedade mesmo.
Carboidratos estruturais, como feno e capim, são essenciais para a dieta de um cavalo. Os cavalos comem grandes quantidades de verde, devendo ser esta a sua principal fonte de alimento. Na verdade , os cavalos devem comer cerca de 1 a 2% do seu peso corporal em verde, todos os dias!
Os cavalos selvagens alimentam-se principalmente da erva que encontram nos prados. Em cativeiro, entretanto, costumam ter uma dieta mais variada; costumam consumir uma ração específica para eles e alimentos como a alfafa, o milho, a aveia, a curgete, as cenouras e as maçãs.
Mas a quantidade e o tipo de ração a ser fornecida são específicos. Um animal não deve comer mais de 1% de seu peso vivo em ração. Por exemplo, uma égua de 500 kg não pode comer mais de 5 kg de ração por dia. E cada trato deve ter no máximo 3 kg.
Assim, um potro com 200 kg, por exemplo, irá consumir de 6 a 7 kg de MS por dia. Esse valor deve ser corrigido para o teor de umidade do alimento.
Um cavalo consome no mínimo, 3 sacos de ração por mês (alimentando com 2 kg por dia); cada saco de ração está em média R$ 20 à 30 reais.
Por sua relação proteína bruta/energia ser de cerca de 4,5:1, é excepcionalmente apropriada para cavalos de equitação com baixa necessidade em energia. Esses animais podem ingerir cerca de 3 kg diários de silagem para cada 100 kg de peso vivo.
Os cavalos comem grandes quantidades de feno e grama todos os dias como fonte principal de comida. Na verdade, esses equinos devem consumir cerca de 7 a 10 kg, ou de 1 a 2% do próprio peso corporal em feno todos os dias, portanto garanta que o seu animal sempre tenha bastante feno para mastigar.
A quantidade já deve ser no mínimo 0,9% do peso vivo, podendo chegar a 1,2% no início da lactação. Isto, para uma égua de 500 kg de peso vivo, um mínimo de 4,5 kg de ração e um máximo de 6 kg diários, sempre divididos em 2 a 3 refeições.