Já o CID F29 refere-se à Esquizofrenia, doença caracterizada por sintomas psicóticos como delírios e alucinações. Pode ser que existam comorbidades, nesse caso o indivíduo apresenta sintomas que fecham critérios diagnósticos para os dois transtornos.
Aposentadoria por invalidez para quem sofre de esquizofrenia O benefício só é concedido se for comprovada que a incapacidade é resultado do agravamento da enfermidade. ... A aposentadoria deixa de ser paga se o segurado recuperar sua capacidade e voltar ao trabalho.
Conclusão. A pessoa com esquizofenia pode ter direito a um desses benefícios: Auxílio-doença; ou Aposentadoria por invalidez; ou Benefício assistencial conhecido como BPC/LOAS. Todos esses benefícios não são definitivos, pois é necessária a realização de exames, tratamentos médicos e perícias no INSS.
A esquizofrenia não tem cura. No entanto, o tratamento, se seguido à risca pelo paciente, pode controlar os sintomas da doença. A família tem papel importante em incentivar a adoção das medidas e na vigilância do uso de medicamentos indicados.
A esquizofrenia é um transtorno crônico, ou seja não tem cura, mas nem por isso você deve desanimar e deixar de tratar, pois é um transtorno que apresenta um tratamento assim como diabetes, asma, hipertensão, hipotireoidismo dentre outras doenças crônicas.
Em geral, o transtorno que o estresse causa é o chamado “pós-traumático”, caracterizado por insônia, sonhos e flashbacks, entre outros sintomas. Segundo o psiquiatra, há alguns fatores de risco ambientais para o desenvolvimento de esquizofrenia.
Tratamento bem feito pode permitir relação amorosa envolvendo esquizofrênico. Mesmo assim, a médica afirma que existe uma pequena possibilidade de uma pessoa com esquizofrenia se envolver em um relacionamento amoroso. Para isso, é preciso que os sintomas sejam amenizados significativamente pelo tratamento.
“Um paciente esquizofrênico em crise, ou seja, em surto psicótico, pode apresentar alterações do pensamento, como delírios, percepções distorcidas da realidade, alucinações e alterações da identificação de si próprio como pessoa, corpo e identidade”, caracteriza o psiquiatra Alexandre Proença.
O mais importante é, diante de uma pessoa com sintomas psicóticos, evitar confrontar diretamente o conteúdo psicótico. Mantenha a calma, evite se mostrar nervoso, ansioso ou com raiva, peça para que o paciente se sente e tenha sempre um contato em caso de emergência.” Abraços.
Sintomas da esquizofrenia
A esquizofrenia é uma doença tratável. Louco, para o doente, é uma conotação pejorativa. Louco, pode ser também, para uma pessoa criativa ou diferente, um elogio. A esquizofrenia tem a caraterística de apresentar delírios e alucinações, dentre outros sintomas.
A esquizofrenia não torna a mulher infértil, então pode engravidar sim. É fundamental que a gestação seja planejada e que se ajustem as medicações para aquelas que são seguras para o feto.
Não existem fatores psicológicos ou ambientais que causam a esquizofrenia, mas sim fatores de vida que são gatilhos para o início das alterações cerebrais da doença. Várias substâncias químicas, denominadas de neurotransmissores, estão alteradas no cérebro do esquizofrênico, principalmente dopamina e glutamato.
Um grupo de pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) desenvolveu um exame de sangue capaz de diagnosticar a esquizofrenia e o transtorno bipolar, duas doenças psiquiátricas com sintomas semelhantes.
“O nosso objetivo foi encontrar diferentes padrões de metabólitos e associá-los a um dos transtornos. Para isso, colocamos as amostras de soro sanguíneo sob efeito de um campo magnético. Com a análise da ressonância magnética nuclear de prótons é possível detectar todas as variações (picos) de prótons em uma amostra.
Através da análise de biomarcadores RNA, esse exame é capaz de apontar o quão severa é a depressão do paciente, o risco de desenvolver depressão severa no futuro e o risco de desenvolver distúrbio bipolar. O teste também aponta quais são os melhores medicamentos para cada tipo de paciente.
Ampliação de ventrículos laterais e terceiros. Apresentação destes resultados nos pacientes com esquizofrenia do primeiro-episódio. Encolhimento do lóbulo temporal que inclui o hipocampo. Abaixe o volume thalamic.
Desde a década de 80, estudos morfométicos quantitativos post mortem têm mostrado anormalidades nos cérebros de alguns pacientes esquizofrênicos, incluindo diminuições globais de volume/peso e reduções localizadas em áreas temporais e frontais.
As manifestações clínicas são variáveis, incluindo as alterações perceptivas (alucinações), alterações na forma e no conteúdo do pensamento (pensamento incoerente ou com afrouxamento das associações, delírios), discurso desorganizado, comportamento amplamente desorganizado ou catatônico e sintomas “negativos” (alogia, ...
Outro neurotransmissor, o glutamato, também está relacionado ao desenvolvimento da esquizofrenia. Segundo a hipótese glutamatérgica, quantidades excessivas desse neurotransmissor são liberadas e exercem um efeito neurotóxico que desencadeia os sintomas da esquizofrenia.