Quando um objeto não é sobreponível a sua imagem especular dizemos que este objeto é QUIRAL. Um exemplo, são nossas mãos. Elas são imagens especulares, mas não se sobrepõem perfeitamente. No entanto, quando o objeto se sobrepõem a sua imagem no espelho dizemos que este objeto é AQUIRAL.
Se em uma reação um enantiômero reagir e o arranjo do seu carbono quiral não for alterado sua configuração será mantida no produto. Essa manutenção de configuração é conhecida como configuração relativa, pois é relacionada ao substrato e não foi determinada diretamente.
Seus efeitos são radicalmente diferentes pois apesar de terem as mesmas propriedades físicas e químicas, sua interação com o plano de luz polarizada ou com outras moléculas quirais são diferentes. Consequentemente, possuem atividade biológica diferente, mesmo possuindo ligações químicas e distâncias semelhantes.
Enantiômeros são moléculas orgânicas que são chamadas assim em razão da sua forma, pois para cada enantiômero existe um de forma idêntica porém invertida, como se esta estivesse em frente a um espelho.
Enantiômeros são isômeros ópticos, possui a mesma fórmula molecular e assimetria molecular, ou seja, sua fórmula estrutural é o inverso uma da outra. Uma forma de separar os enantiômeros é aplicando um feixe de luz polarizada e identificar o isômero dextrogiro e levogiro.
Para que um composto orgânico seja opticamente ativo é necessário que suas moléculas seja assimétricas, ou seja, suas moléculas devem possuir carbono assimétrico, que é o carbono que possui os quatro ligantes diferentes, ou seja, carbono com ligação dupla ou tripla nunca pode ser assimétrico.
→ Classificação dos aminoácidos Aminoácidos com cadeias laterais apolares; Aminoácidos com cadeias laterais polares; Aminoácidos ácidos (aminoácidos que possuem cadeias laterais com carga negativa devido à presença de grupos carboxila); Aminoácidos básicos (aminoácidos que possuem o grupo amino nas cadeias laterais).