As principais obras de Graça Aranha são: Canaã (1902) Malazarte (1914) A Estética da Vida (1921)
Predominam em Graça Aranha o estilo retórico, grandiloquente e a farta adjetivação, influência, talvez, do contato com a cultura europeia, já que, como diplomata, viveu algum tempo na França, principalmente. Há exageros nessa técnica, especialmente quando o texto, mesmo em prosa, assume anseios poéticos na linguagem.
São Luís, Maranhão
26 de janeiro de 1931
Apoiador dos novos rumos artísticos modernistas, Graça Aranha participou da Semana de Arte Moderna, ocorrida em fevereiro de 1922, em São Paulo. Na ocasião, foi o responsável pelo discurso inicial. Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras em 1897, porém, não havia publicado nenhuma obra.
Na famosa Semana da Arte Moderna, realizada no Teatro Municipal de São Paulo, Graça Aranha profere, em 13 de fevereiro de 1922, a conferência intitulada: “A emoção estética na arte moderna”. Iniciou-se uma fase agitada nos círculos literários do país.
Canaã é um livro de Graça Aranha publicado no Brasil pela primeira vez em 1902. O romance-novela aborda a imigração alemã no estado do Espírito Santo, por intermédio do conflito entre dois personagens principais, Milkau e Lentz, que representam diferentes linhas filosóficas.
Alguns artistas que participaram da Semana de Arte Moderna de 1922:
Intitulada "A emoção estética da arte moderna", a conferência foi seguida de diversas outras, proferidas por escritores, pintores, escultores e músicos, a exemplo de Mário de Andrade, Oswald Andrade, Lima Barreto, Menotti Del Picchia, Luís Aranha, Sérgio Buarque de Holanda, Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Di ...