Esse movimento está diretamente relacionado à disputa da terra, coronelismo, vingança, revolta à situação de miséria no Nordeste e descaso do poder público. Os cangaceiros aterrorizavam as cidades, realizando roubos, extorquindo dinheiro da população, sequestrando figuras importantes, além de saquear fazendas.
Dos 34 cangaceiros presentes, 11 morreram ali mesmo. Lampião foi um dos primeiros a morrer.
Foi então, na Grota do Angico em Sergipe, que o capitão Virgulino Ferreira da Silva, vulgo “Lampião, o rei do Cangaço”, tombou aos 40 anos com a mulher Maria Bonita e um bando de nove homens, abatidos pelas forças volantes de Alagoas, que invadiram o Estado vizinho na pressa de cumprir a ordem de Getúlio Vargas de ...
Seu apelido, dizem que surgiu da cor do cano de seu rifle, que ficava em brasa depois de vários tiros, parecendo um lampião. Durante os anos de cangaço, Lampião zombou das polícias, do governo e das pessoas influentes. ... Conseguia despistar os policiais, que ele chamava de macacos, usando várias estratégias.
Resposta. Além de Maria Bonita (Maria Gomes de Oliveira), integravam o bando de Lampião: Antônio Ferreira, Levino Ferreira (Vassoura), Antônio Rosa, Baião, Manoel Tubiba, Cajazeira, Baliza, Zé Benedito, Olimpio Benedito e Manoel Benedito.
As cabeças ficaram expostas no museu do Instituto entre 1938 e 1969, quando foram entregues aos familiares. O paradeiro das cabeças é desconhecido, apesar dos familiares afirmarem que estão enterradas em um cemitério de Aracaju.
Grota do Angico, Sergipe, Brasil
Na publicação, o pesquisador do cangaço afirma que Lampião morreu com um único tiro disparado a oito metros de distância pelo cabo Sebastião Vieira Sandes.
Em 28 de julho de 1938, Virgulino Ferreira da Silva, o cangaceiro mais famoso do Brasil, sua companheira, Maria Gomes de Oliveira, conhecida como Maria Déa ou Maria Bonita, e mais nove integrantes do bando, foram mortos em uma emboscada, na Grota de Angicos, em Poço Redondo, Sergipe.