São animais com hábitos que chamam a atenção. Elas gostam de voar em pares ou em grupo e nos fins de tarde, se reúnem em bandos em árvores “dormitório”. Dentre suas fontes de alimentação, estão as castanhas retiradas de cocos de duas espécies de palmeira: acuri e bocaiúva.
A Arara-azul-grande tem sua alimentação especializada em frutos de palmeiras. No Pantanal Matogrossense ela se alimenta de coquinhos bocaiúva (Acrocomia totai) e acuri (Schelea phaleata).
As araras azuis são aves fiéis que vivem juntas por toda vida. A taxa reprodutiva é baixa, geralmente são postos 2 ovos mas apenas um dos filhotes sobrevive em cada ninhada. O ninho é feito em cavidades naturais de troncos como o manduvi, árvore de grande porte, típica do Pantanal.
A alimentação das araras consiste em frutas, sementes, larvas, flores e brotos. O bico forte dessas aves permite que elas quebrem os frutos mais duros e escavem o tronco das árvores para comer larvas de insetos.
Arara-canindé | Fauna | G1. Distribuição: No Brasil, é encontrada desde a Amazônia até o Paraná, além do Panamá, Colômbia, Guianas, Equador, Peru, Bolívia, Paraguai e Argentina. Alimentação: Frutas e sementes, em sua maioria de palmeiras.
Características: Assim como todas as 18 espécies de arara possui bico forte, língua carnosa e cauda longa em forma de espada. São menos dotadas que os papagaios para a fala e conseguem aprender apenas algumas palavras isoladas. Alimentam-se de sementes, frutas, larvas e insetos.
Na natureza, emitem sons e gritos característicos, que se assemelham à palavra “arara” (motivo pelo qual os indígenas lhe deram este nome). É com esses gritos que elas se comunicam, definem territórios e, inclusive, brincam. As araras são aves muito inteligentes e curiosas.
As araras-azuis fazem ninhos em ocos de árvores. Após o acasalamento, os ovos são colocados em ninhos localizados, principalmente, em ocos de árvores e em paredões rochosos. Geralmente, a fêmea bota entre um e três ovos e fica chocando-os por um período aproximado de um mês.
Araras vivem em torno de sessenta anos. Elas costumam voar e também dormir em bandos; e os casais formados tendem a viver juntos por toda a vida. Os ovos são depositados em troncos ocos, e são vigiados pelo casal.
Ou seja, para ter lugares adequados para fazer seus ninhos, as araras azuis necessitam de manduvis. Os manduvis, para sua reprodução, necessitam de tucanos-toco, que são também os maiores predadores de ninhos das araras. Portanto, as araras, para sua própria reprodução, necessitam de um de seus maiores inimigos.
Tucano Toco
Recomenda ter um viveiro com áreas de sol e sombra, para que a ave escolha, poleiros de diferentes tamanhos e variedades de plantas, como arbustos e árvores (mesmo que as araras adorem destruí-las). O piso pode ser feito de cimento queimado, areia, terra ou grama. Já o comedouro deve ficar no alto.
Resposta. Ele estabeleceu leis de proibição a caça dessa aves e de proteção ao seu habitat natural para que não haja mais mortes delas e elas poção se reproduzir mais e em maior quantidade.
O resultado são as seis araras ainda monitoradas hoje – as duas originais e quatro da primeira soltura –, além das outras seis que serão soltas em fevereiro de 2021.
Segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade (ICMBio), órgão do ministério do Meio Ambiente responsável pelo programa de conservação da espécie, existem apenas 177 Cyanopsitta spixii no mundo, 22 no Brasil.
O preço chega a R$ 70 mil em São Paulo. A arara-azul é considerada um animal ameaçado pelo Ministério do Meio Ambiente, junto com outras 625 espécies listadas no "Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção", publicado em 2008.
caatinga
A etimologia da palavra anodorhynchus refere-se ao bico sem dentes, de maxila sem entalhe e o nome hyacinthinus é dado pela cor, predominantemente azul. Classificação: a arara-azul pertence ao Reino Animalia, Filo Chordata, Classe das Aves, Ordem Psittaciformes, a família Psittacidae e gênero Anodorhynchus.
100 cmAdulto
Uma espécie endêmica do Brasil, a ararajuba (Guaruba guaruba) é encontrada exclusivamente na área entre o norte do Maranhão, sudeste do Amazonas e norte do Pará; e sempre ao sul do Rio Amazonas e leste do Rio Madeira. Há registros de avistamentos em Rondônia e extremo norte do Mato Grosso, na década de 1990.