O programa mobilizador MPS.BR está dividido em três (3) componentes (Figura 1): Modelo de Referência (MR-MPS), Método de Avaliação (MA-MPS) e Modelo de Negócio (MN-MPS). Cada componente é descrito por meio de Guias e/ou de Documentos do MPS.BR.
A mucopolissacaridose tipo 1 (MPS 1) é uma doença do armazenamento lisossomal rara do grupo das mucopolissacaridoses. Existem 3 variantes sendo a síndrome de Hurler a mais grave, a síndrome de Scheie a mais ligeira e a síndrome de Hurler-Scheie com um fenótipo intermediário.
A síndrome de Hunter ou mucopolissacaridose tipo II (MPS II) é um distúrbio genético grave, que afeta principalmente as pessoas do sexo masculino. A doença interfere na capacidade do organismo em quebrar e reciclar determinadas substâncias conhecidas como mucopolissacarídeos ou como glicosaminoglicanos (GAGs).
Os mucopolissacarídeos são açúcares de cadeia longa, importantes para a formação de várias estruturas do corpo, como a pele, ossos, cartilagens e tendões, e que se acumulam nestes tecidos, mas que precisam de ser renovados.
A mucopolissacaridose tipo 6 (MPS 6) é uma doença do armazenamento lisossomal com envolvimento multissistémico progressivo, associado a uma deficiência da enzima arilsulfatase B (ASB), levando à acumulação de sulfato de dermatano.
Mucopolissacaridose Tipo I - Doença de Hurler e Doença de Scheie. A Mucopolissacaridose Tipo I é causada por uma deficiência na enzima alfa-L-Iduronidase. A forma mais grave é conhecida como Doença de Hurler e se manifesta logo nos primeiros meses de vida.
Mucopolissacaridoses (MPS) Deficiências enzimáticas que impedem a lise dos glicosaminoglicanos causam acúmulo de seus fragmentos nos lisossomos e provocam extensas alterações ósseas, de tecidos moles e do sistema nervoso central. A herança é geralmente autossômica recessiva (exceto para MPS tipo II).
Doenças da substância branca
A falta de enzimas no corpo também pode provocar doenças graves, como é o caso da fenilcetonúria. A enfermidade pode acometer pacientes quando há excesso do aminoácido fenilalanina.
As doenças lisossômicas são um grupo de doenças onde há acúmulo progressivo de substâncias não metabolizadas no interior do lisossomo, importante organela celular, geralmente por deficiência enzimática.
As doenças de depósito de glicogênio são doenças metabólicas hereditárias do metabolismo do glicogênio que pode afetar sua síntese ou degradação nos tecidos musculares, hepáticos e cardíaco.
As enzimas são proteínas, que são produzidas através da "mensagem genética" contida no DNA do indivíduo. Assim, um DNA de um pai que está com defeitos/mutações nos genes que produzem as enzimas, será transmitido para seu filho, que também apresentará a doença.
A doença de Fabry (FD) é uma doença de sobrecarga lisossomal progressiva, hereditária multissistémica caracterizada por manifestações específicas neurológicas, cutâneas, renais, cardiovasculares, cócleo-vestibulares e cérebro-vasculares.
As manifestações mais comuns são: hipertrofia do ventrículo esquerdo (HVE), insuficiência mitral, arritmias e doença coronariana arterial. Gastrointestinais: Episódios de diarreia, náuseas, vômitos, dor pós-prandial e má absorção são as queixas mais comuns.
Indicação: Exame útil no diagnóstico da doença de Fabry. A alfagalactosidase é uma enzima presente nos lisossomos, que atua no catabolismo de glicoesfingolípides. A deficiência desta enzima causa a doença de Fabry, que se caracteriza por deposição de globotriasilceramida no lisossomo de células endoteliais.
A tríade de alterações renais + angioqueratomas + dor nos membros em crianças ou jovens do sexo masculino, deve sempre levantar a suspeita de doença de Fabry. O diagnóstico pode ser confirmado através da dosagem da enzima alfa-galactosidase A. A maioria dos pacientes apresentam níveis indetectáveis ou muito reduzidos.
Como usar o Digeliv? Adicionar de 1 a 2 sachês ao alimento antes de consumir ou conforme a orientação do médico e/ou nutricionista. Indicada para preparo de refeições contendo grãos, legumes e verduras.
Os lisossomos são organelas que apresentam em seu interior grande quantidade de enzimas digestivas. A célula apresenta diversas organelas que trabalham juntas para manter o seu bom funcionamento. ... Essas vesículas soltam-se do complexo golgiense e originam os lisossomos.
Efeitos colaterais: Após o procedimento podem surgir inchaços e algumas manchas roxas, principalmente no caso de pessoas que possuem muitos vasos, a agulha utilizada pode atingir um deles.
3) Quais os riscos da aplicação de enzimas por um profissional não qualificado? Necrose, infecção, manchas, reações alérgicas e até choque anafilático.
Quando as enzimas são aplicadas, melhora a circulação, destrói as fibroses e quebra as cadeias de gordura que se transformam em micropartículas, que serão eliminadas pela urina, suor ou por meio das fezes.