Não vamos mentir: provavelmente, qualquer pessoa que sinta um leve incômodo, dores ou febre já se automedicou – procurando por remédios na internet ou até mesmo pedindo indicações aos amigos ou ao farmacêutico.
Surpreendentemente, a edição anterior da mesma pesquisa, realizada em 2014, também apontou que quanto maior o grau de escolaridade, maior é a prática da automedicação pelos brasileiros. Já em relação ao gênero, os dados são bastante próximos: 76,7% dos homens e 75,1% das mulheres têm o hábito de se automedicar.
Você sabe quais são esses riscos? Continue a leitura e descubra os motivos pelos quais se automedicar nem sempre é uma boa ideia e em quais casos você pode recorrer à farmacinha de sua própria casa. Vamos lá? Boa leitura!
Segundo a BVS, a anafilaxia é um tipo grave de reação alérgica e também pode ser provocada pelo uso de medicamentos. Nesses casos, o paciente tem sensação de desmaio, dificuldade de respiração, inchaço nos lábios, língua e garganta, pode apresentar coceira, ter perda de consciência e sofrer uma parada cardíaca.
É na bula que estão contidas as informações relevantes a respeito do medicamento: indicação, posologia, reações, precauções e interações medicamentosas. Por meio dela, o paciente tem acesso à todas as possibilidades de ocorrência do medicamento, podendo assim evitar possíveis complicações.
Tomar remédios por conta própria pode agravar problemas preexistentes em seu organismo, sabia? Isso acontece por conta da ação dos remédios ou até mesmo graças às interações, sobre as quais já falamos. Às vezes, você pensa que está se ajudando e pode agravar a situação da própria saúde.
Por exemplo, caso você utilize um antitérmico sem saber o que está sentindo direito ou qual é o problema com seu organismo, provavelmente estará apenas ignorando um sinal do seu corpo diante de uma possível inflamação.
Ainda que o acesso à informação seja fundamental, é importante que saibamos utilizá-la com sabedoria. Os perigos da automedicação são bem graves e, por vezes, um inocente remedinho pode gerar problemas difíceis de serem revertidos para a nossa saúde.
Para facilitar o acesso à informação, a Anvisa disponibiliza diversas bulas por meio de um bulário eletrônico. Além disso, na página de cada medicamento dentro do Consulta Remédios, a bula pode ser encontrada de maneira organizada e de fácil compreensão.
Portanto, é necessário redobrar a atenção se você está consumindo antibióticos e anti-inflamatórios sem prescrição. Além disso, devemos lembrar que mesmo que tenha a autorização para tomar esses medicamentos, é necessário cumprir o horário estabelecido pelo médico, assim como as dosagens.
Nesses casos, busque orientações em drogarias. Os farmacêuticos são profissionais completamente capacitados para verificar se há risco de ocorrer alguma interação medicamentosa com os remédios que você toma normalmente e orientá-lo acerca dos possíveis efeitos colaterais.
Se você não faz uso de medicações de forma contínua, também é normal que os médicos liberem a automedicação em casos de dor ou desconforto, já que não há o risco de interação medicamentosa para esses pacientes.
Podemos acompanhar pelo SINTOX (Sistema Nacional de Informação Tóxico-Farmacológicas) que a utilização indevida de medicamentos é a principal causa de intoxicação no país, ganhando de produtos de limpezas, alimentos fora da validade e agrotóxicos.
Cá entre nós: quem nunca teve um problema de saúde e não teve paciência de procurar um médico para resolvê-lo? Lidar com essa situação consumindo medicamentos por conta própria é o que define a automedicação. Na prática, ela é uma das maneiras que utilizamos para evitar passar dias esperando por consultas médicas quando achamos que já sabemos como resolver a situação. No entanto, a automedicação não deve se tornar algo banal, e é sobre isso que queremos discutir nessa matéria.
Uma das alternativas para auxiliar no combate ao uso indevido de medicamentos seria promover a venda fracionada. Isso favoreceria o acesso aos remédios, aumentaria as chances de adesão ao tratamento e, ainda mais importante, evitaria o desperdício. Atualmente, tal proposta está em análise no senado, por meio do projeto de lei nº 98/2017.
As fraturas podem ser definidas como uma ruptura parcial ou total do osso e podem ser classificadas em abertas ou fechadas, de acordo com o lesionamento da pele ou não. Uma fratura fechada é quando não ocorre o rompimento da pele, já a exposta é quando a pele é rompida e o osso apresenta-se exposto.
- Nunca tentar endireitar uma fratura ou colocar o osso no lugar; - Em caso de fratura exposta, deve-se cobrir o ferimento, de preferência com gaze esterilizada ou um pano limpo. Se houver um sangramento muito intenso, é necessário fazer compressão acima da região fraturada para tentar impedir a saída do sangue.
Tratamento Conservador Tratamentos tradicionais para dores nas costas e/ou fraturas espinhais podem incluir vários dias de repouso, analgésicos e, muitas vezes, o uso de órteses. Tratamentos mais conservadores podem reduzir o incômodo, mas não reparam nem "consertam" o osso quebrado.
O risco de complicações sérias aumenta se a pele for lacerada ou se os vasos sanguíneos ou nervos forem danificados. Algumas complicações (como danos em vasos sanguíneos e nervos, síndrome compartimental, embolia gordurosa e infecções) surgem durante as primeiras horas ou dias após a lesão.
O tratamento medicamentoso para fratura pode ser feito à base de:
A principal forma de tratar das fraturas dos arcos costais é com o tratamento conservador, ou seja, apenas com medicamentos para aliviar a dor, como Dipirona, Paracetamol, Ibuprofeno, Cetoprofeno, Tramadol ou Codeína, por exemplo, além de repouso, pois o próprio organismo se encarregará de curar a lesão.
Deitado de costas (decúbito dorsal) ou de lado para o lado não fraturado são os mais indicados, mas via de regra, deite da forma que ficar mais confortável. Posiçao ao deitar nao afetará a consolidação de suas fraturas!
Se a fratura é pequena, do tipo “ fissura” e vai apenas fazer caminhada, assim que a dor melhorar pode iniciar. Mas, se a fratura tem desalinhamento e pretende fazer exercícios de alto impacto ( ex Crossfit), espere pelo menos 2 meses, caso não tenha mais dor. Passe em avaliação c especialista, mais seguro.
Em geral 2 semanas costuma ser tempo suficiente para redução do volume e normalização da área traumatizada, restando as vezes apenas a equimose (mancha roxa). As costelas por si só separam-se em seus traços de fratura e pelo processo de cicatrização óssea consolidar-se-ão, ao longo de meses.
É normal ter a costela esquerda mais saltada que a direita? A mesma coisa com a clavícula, o lado direito é mais saltado e aparente comparado ao lado esquerdo. Nunca houve trauma. Deformidades das costelas ou clavícula estão muito associadas a desvios na coluna, como a escoliose.