Portanto, as principais complicações que podem ocorrer são: a hemorragia (sangramento), a trombose (formação de coágulos) de algum vaso e o não funcionamento do fígado transplantado, a insuficiência renal, a rejeição, as infecções.
Atualmente o transplante é um tratamento eficaz nas hepatopatias crônicas, e apresenta um índice de sobrevivência global aos 3 anos ao redor de 80%. É, portanto, uma alternativa de tratamento indicado nos casos terminais, onde a mortalidade com tratamentos conservadores pode atingir até 70% ao final de 12 meses.
O paciente transplantado tem direito ao auxílio-doença, desde que seja considerado incapacitado temporariamente para o trabalho....
Mesmo com algumas restrições (alimentares ou uso de determinados medicamentos) e tratamento contínuo, Gyana Lys reforça que as pessoas transplantadas podem seguir uma rotina de vida normal, inclusive trabalhando e praticando exercício físico. Contudo, com orientação médica.
Os transplantados de rim não são mais considerados portadores de nefropatia grave, o que lhes impede de conseguir uma aposentadoria. Só que um transplantado não tem mais a vida normal que possuía antes do transplante, mesmo se esforçando, razão pela qual a aposentadoria seria um direito e um avanço.
No Brasil, existem 24 centros e aproximadamente 100 pacientes/ano são transplantados. Quando é indicado o transplante de coração? É indicado quando as medidas clínicas e cirúrgicas no tratamento de insuficiência cardíaca foram esgotadas e a expectativa de vida do paciente não ultrapasse de 6 meses a 2 anos.
Os sintomas de rejeição variam dependendo do órgão transplantando e quando ocorre a rejeição. Se a rejeição ocorrer logo após o transplante, os sintomas são febre, calafrios, náusea, cansaço e mudanças bruscas da pressão arterial.
A rejeição ocorre quando o sistema imunológico do receptor não reconhece o novo órgão ou tecido e inicia a produção de anticorpos. Esse processo pode ocorrer em qualquer transplante, variando apenas em intensidade.
A primeira situação ocorre sempre logo após o primeiro transplante, enquanto que a segunda não tem um período específico. Ou seja, ela pode acontecer em qualquer momento após a doença já ter sido controlada. “Isto é mais comum em mieloma múltiplo e em algumas leucemia e linfomas com doença recidivada.
Após a cirurgia é imperioso estar atento a qualquer sinal ou sintoma que seja sinónimo de rejeição do novo órgão, nomeadamente:
Assim, o paciente que tem sangue tipo O só pode receber rim de doadores O. Os que possuem sangue do tipo A podem receber de O ou A. Os receptores B podem receber de O ou B e os receptores AB podem receber de qualquer tipo sanguíneo. Quanto maior a compatibilidade, melhor.
Na doação de rins em vida, um doador vivo doa um rim a um paciente renal. É possível viver-se apenas com um só rim. Os familiares ou conhecidos do paciente podem doar-lhe um rim. Também se pode doar um rim, anonimamente, a um desconhecido.
Normalmente, qualquer pessoa adulta que esteja saudável pode ser doadora. O primeiro requisito é demonstrar o desejo espontâneo de doar o órgão. Depois, é necessário que se comprove, através de análises, a compatibilidade sanguínea com o receptor.
Como saber quem pode ser doador de rim em vida? Através de consulta médica e uma série de exames de sangue, urina, radiológicos e eletrocardiograma para comprovar que os rins e demais órgãos estão perfeitos.
Nos transplantes de órgãos, como fígado ou pulmão, é importante que doador e receptor tenham a mesma tipagem sanguínea (A, B, O, AB). Nos transplantes de órgãos, como fígado ou pulmão, é importante que doador e receptor tenham a mesma tipagem sanguínea (A, B, O, AB).
Auxílio-doença e aposentadoria por invalidez Podem solicitar o benefício os pacientes renais que estejam incapacitados para o trabalho por causa da doença por um período superior a 15 dias, desde que sejam segurados da Previdência Social (INSS).
Ela diz que a perda de um dos órgãos por escolha - caso de transplante - ou por trauma não compromete a vida de um indivíduo saudável e não há qualquer tipo de restrição. “Não tem problema. A pessoa consegue viver perfeitamente com um rim só. O órgão que permanece no corpo sofre o que chamamos de uma hipertrofia.
A pessoa pode ter nascido com apenas um rim, uma condição conhecida como agenesia renal. Isso é mais comum entre homens, segundo o instituto de pesquisa Kidney Research, do Reino Unido. Também é possível nascer com ambos os rins, mas apenas um deles funciona.
A função renal pode chegar a 80% com um rim único. Mesmo podendo levar vida normal, é importante fazer acompanhamento periódico da saúde renal e seguir hábitos que valem para todo mundo: alimentação equilibrada, não fumar e beber com moderação. Fazer atividade física é uma recomendação médica.
Em geral, é muito seguro viver com um único rim. Existem até pessoas que nascem com somente um único rim. Mas é muito importante entender que com um único rim, os cuidados devem ser redobrados quanto ao controle de comorbidades, cuidados com a dieta, prática de exercícios físicos e ingestão de líquidos.
Cada rim tem a forma de um grande grão de feijão, medindo em um adulto de 10 a 13 cm, com peso aproximado de 120 a 180g. Os rins estão envolvidos por uma fina membrana, a chamada cápsula renal.