As troponinas T (cTnT) e I (cTnI) são consideradas como os marcadores bioquímicos mais específicos e sensíveis para o diagnóstico de lesão isquêmica do miocárdio.
A Sociedade Brasileira de Cardiologia preconiza que no processo investigativo de IAM devem ser usados pelo menos dois marcadores: um precoce (mioglobina e CK-MB) e outro tardio definitivo (incluindo a CK-MB e as troponinas).
Concluiu-se que os marcadores bioquímicos mais utilizados de imediato frente a um infarto agudo do miocárdio são: a mioglobina, troponina I e a fração CK-MB, existindo também outros tipos como Aspartatoaminotransferase (AST) e a Lactato desidrogenase (LDH).
Os biomarcadores ou marcadores de necrose miocárdica (MNM) são utilizados principalmente no contexto de Síndrome Coronariana Aguda (SCA), com destaque para Infarto agudo do miocárdio (IAM).
A abordagem do paciente com suspeita de síndrome coronariana aguda (SCA) na sala de emergência inicia-se pela rápida avaliação das características da dor torácica e de outros sintomas concomitantes, pelo exame físico e pela imediata realização do ECG (em 5-10min após a chegada ao hospital).
O Protocolo Gerenciado de IAM foi lançado em 1º de março de 2005 com o objetivo de agilizar o atendimento dos pacientes e garantir que eles recebam o tratamento recomendado pelas diretrizes, a fim de reduzir as complicações e a mortalidade decorrentes do infarto.
O principal sintoma do Infarto é dor ou desconforto na região peitoral, podendo irradiar para as costas, rosto, braço esquerdo e, raramente, o braço direito. Esse desconforto costuma ser intenso e prolongado, acompanhado de sensação de peso ou aperto sobre tórax.
A principal causa do infarto é a aterosclerose, doença em que placas de gordura se acumulam no interior das artérias coronárias, chegando a obstrui-las. Na maioria dos casos o infarto ocorre quando há o rompimento de uma dessas placas, levando à formação do coágulo e interrupção do fluxo sanguíneo.
A principal causa do infarto agudo do miocárdio é a aterosclerose, que corresponde ao acúmulo de gordura dentro dos vasos sanguíneos, em formas de placas, que podem dificultar a passagem de sangue para o coração e, assim, causar o infarto.