As valvas cardíacas são estruturas muito importantes do sistema cardiovascular, relacionadas a orientação da direção do fluxo sanguíneo durante o ciclo cardíaco. O coração é um tubo muscular, que ao se contrair empurra o sangue ao longo do sistema circulatório. Sem suas válvulas, o fluxo sanguíneo seria espalhado tanto na direção anterógrada (normal) quanto na direção retrógrada (oposta). As valvas atuam como portões que impedem que o fluxo ocorra na direção retrógrada.
As válvulas cardíacas podem funcionar mal, seja não abrindo adequadamente (estenose) seja permitindo o vazamento do sangue (regurgitação). Estas ilustrações apresentam os dois problemas na válvula mitral, embora eles também possam ocorrer nas demais válvulas cardíacas.
Antes de tudo, é importante fazer uma consideração sobre os termos incluídos no texto. Existem algumas variações na terminologia referente ao coração em Português do Brasil e Português Europeu. Essa variação de terminologia pode ser bastante confusa, portanto será explicitada abaixo:
Nos casos que não dão sintomas, o problema pode ser detetado através de exames como o ecocardiograma (ecografia ao coração), a radiografia de tórax ou o cateterismo das artérias do coração.
Cada válvula cardíaca é composta por 3 partes (folhetos), com exceção da válvula mitral que só tem 2. Os folhetos abrem e fecham de forma a deixar o sangue passar numa só direção. Com a idade, ou em algumas doenças, os folhetos podem estar demasiado apertados e rígidos (estenose), não deixando passar todo o sangue que deviam.
O coração é um órgão essencial no organismo humano. Você pode viver sem seu baço, ou com um único rim. Você possui até mesmo a capacidade de regenerar parcialmente seu fígado, mas você não pode viver sem um coração. Esse artigo fornece uma introdução à anatomia desse órgão.
Outra curiosidade que vale a pena mencionar é a origem do nome mitral. Ele se origina da palavra “mitra”, que é um adorno utilizado na cabeça por membros da alta hierarquia da igreja católica, como papas e bispos, e faz referência ao formato das cúspides dessa valva, que lembra o adorno religioso.
A banda moderadora ou trabécula septomarginal se estende entre o septo interventricular e a base do músculo papilar anterior, servindo como conduto para uma parte do feixe atrioventricular, uma estrutura que conduz os impulsos elétricos do nó sinoatrial (marcapasso cardíaco) para o restante do ventrículo.
O coração é um músculo pulsante que bombeia sangue para todo o corpo. No interior do coração, quatro válvulas se abrem e se fecham em uma sequência precisa para manter o sangue fluindo na direção certa.
Os grandes vasos que se originam do coração encaminham seus ramos para a cabeça e o pescoço, o tórax, o abdome e os membros superiores e inferiores.
As cúspides de uma valva são nomeadas de acordo com a posição delas ao longo do anel fibroso. A valva atrioventricular direita possui as cúspides anterossuperior, que é a maior delas, orientada anterior e superiormente, septal, que é a de menores dimensões, voltada para o septo interventricular e inferior, situada mais inferiormente.
Internamente, o coração é dividido em quatro câmaras: dois átrios (direito e esquerdo) e dois ventrículos (direito e esquerdo).
No interior do coração, quatro válvulas se abrem e se fecham em uma sequência precisa para manter o sangue fluindo na direção certa. Duas das válvulas cardíacas controlam o fluxo de sangue das câmaras superiores do coração, ou átrios, para as câmaras inferiores, ou ventrículos.
As metades direita e esquerda do coração são separadas pelos septos interatrial e interventricular, que são contínuos entre si. Além disso, os átrios são separados dos ventrículos pelos septos atrioventriculares. O sangue flui dos átrios para os ventrículos através dos orifícios atrioventriculares (direito e esquerdo), que são aberturas nos septos atrioventriculares. Essas aberturas se abrem e se fecham alternadamente pelas valvas cardíacas, dependendo da fase do ciclo cardíaco.
O coração precisa também de sangue oxigenado para seu adequado funcionamento. O suprimento arterial do coração é realizado por duas artérias, as artérias coronárias direita e esquerda.
O sangue é direcionado pelo coração através das válvulas. Quando os átrios se contraem, as válvulas nessas câmaras superiores (válvula tricúspide e válvula mitral) se abrem e permitem que o sangue flua para os ventrículos. Quando os ventrículos se contraem, as válvulas tricúspide e mitral são forçadas a fechar enquanto as válvulas de vazão ventricular (válvulas pulmonar e aórtica) são forçadas a abrir pela pressão ventricular. O sangue que sai dos ventrículos é impedido de fluir de volta pela vedação estreita formada pelas cúspides das válvulas aórtica e pulmonar. Há diversos distúrbios que podem afetar a função das válvulas, incluindo regurgitação valvar e estenose valvar.
O coração humano apresenta quatro partes ou cavidades: na parte superior estão as aurículas, divididas entre a direita e a esquerda, na parte inferior estão os ventrículos, também direito e esquerdo. Na metade direita do coração só circula sangue venoso, na esquerda sangue arterial.
O sangue chega ao coração vindo da circulação sistêmica pelas veias cavas superior e inferior, que se abrem no átrio direito. Ele então é bombeado para o ventrículo direito, que o envia para o tronco da artéria pulmonar, ou seja, para a chamada circulação pulmonar. Depois de ser oxigenado nos pulmões ele retorna ao coração, chegando através das veias pulmonares até o átrio esquerdo. Ele passa então ao ventrículo esquerdo, que o envia para a aorta, fazendo com que ele entre novamente na circulação sistêmica. Depois de circular pelos diversos órgãos e tecidos do corpo, o sangue retorna ao coração pelas veias cavas superior e inferior, reiniciando o ciclo.
Esses dois sons formam os sons cardíacos fisiológicos, e formam o “tum tum” que ouvimos ao aproximarmos a orelha do tórax de uma pessoa. Além desses dois sons, há mais dois. O mais comum é uma terceira bulha (B3), que ocorre após o segundo som (B2) e pode ser fisiológica em alguns indivíduos, enquanto em outros pode indicar insuficiência cardíaca ou sobrecarga volumétrica. Já a quarta bulha cardíaca (B4) é sempre um sinal de uma condição patológica, geralmente sendo associada a um ventrículo esquerdo pouco complacente. Essa situação ocorre na hipertrofia ventricular causada, por exemplo, por hipertensão sistêmica ou doenças na valva aórtica. Esse som ocorre logo depois da contração atrial, e é ouvido imediatamente antes da primeira bulha (B1).
As válvulas cardíacas estão para o coração como as portas de uma casa: separam as várias divisões, abrindo e fechando rapidamente para o sangue circular numa única direção, sem que volte para trás.
Por outro lado, podem estar demasiado largos e relaxados (regurgitação), deixando que parte do sangue que passa volte para trás. Estas duas situações tornam a circulação do sangue mais turbulenta e menos eficiente, aumentando o trabalho do coração.
O coração possui quatro válvulas, quando esse músculo bate, a válvula se abre, para permitir que o sangue vá para frente e quando o coração relaxa (se prepara para outro batimento) ela se fecha, para evitar que o sangue volte.
A doença valvular cardíaca consiste no mal funcionamento de uma das quatro válvulas cardíacas que mantêm normal o fluxo de sangue na direção adequada através do coração.
Indicação da Cirurgia de Válvula Cardíaca Estas doenças levam a dois defeitos principais nas válvulas cardíacas: obstruem a válvula (estenose) ou a tornam incompetente (insuficiência). A cirurgia de válvula cardíaca consiste no reparo da válvula doente (plastia) ou na sua troca por uma prótese (mecânica ou biológica).
Devido a uma mudança consistente na quantidade de implantes de próteses mecânicas para biológicas, um número crescente de pacientes vem apresentando degeneração valvar com o passar dos anos. A reoperação da valva mitral muitas vezes envolve alto risco devido a idade, múltiplas comorbidades e anatomia hostil.
Antigamente, as cirurgias cardíacas eram consideradas de alto risco. Hoje, não é mais assim. Os riscos da cirurgia cardíaca são baixos, apesar de variarem de acordo com a condição de saúde geral de cada paciente. A mortalidade da cirurgia de revascularização do miocárdio é de cerca de 1,4%.
Normalmente, na cirurgia de plastia da valva mitral, após a correção do defeito da valva, é colocado um anel em torno dela. O objetivo desse procedimento é aumentar a durabilidade da plastia. Ao contrário do que acontece com as próteses biológicas, esse anel não deteriora.
A tecnologia reduz em mais de 40% os custos da cirurgia para substituir a válvula cardíaca, de R$ 120 mil para R$ 70 mil, e de forma menos invasiva.
O preparo se inicia com a colocação de adesivos para monitorização cardíaca nas suas costas. Em seguida, você receberá a medicação anestésica. Para tal, será puncionada uma veia do seu braço, procedimento que não causa dor. A partir de então você irá adormecer.
Existem tipos diversos de cirurgia cardíaca, sendo que cada paciente deve passar por tratamentos médicos e realizar acompanhamento com o cardiologista e o angiologista antes de seguir para um procedimento cirúrgico.
Em nosso meio, estudo publicado pelo Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia5 revelou que o custo do procedimento da cirurgia de revascularização miocárdica (primária, isolada e eletiva) é inferior ao pagamento provido pelo SUS, mostrando que o custo médio da cirurgia foi de R$ 6.
O preço médio da sessão de injeções varia de R$ 40 a R$ 200. As sessões de laser custam a partir de R$ 300, mas são mais eficazes. “Nos piores casos, em veias maiores e verdes, o melhor é operar”, recomenda Guilherme. A cirurgia varia de R$ 2 mil a R$ 10 mil, mas pode ser feita de graça pelo SUS.
Quanto custa em média uma cirurgia pra retirada de pedra na vesícula? Casa de Saúde N.S. Aparecida - Paracambi Rj (Reg. Metropolitana do Rio) o valor básico total é de R$ 4500,00.
Para conseguir fazer o tratamento de varizes gratuito através do SUS, o paciente precisa, em primeiro lugar, procurar o posto de saúde mais próximo e informar seu interesse para tratar de varizes e pedir para agendar consulta com o médico.
Gustavo Telles, cirurgião vascular do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, explica que existem três indicações para o procedimento: 1) estética, para resolver o problema e prevenir a piora do quadro; 2) funcional, quando as veias estão muito dilatadas e o paciente apresenta sintomas e 3) nos casos de urgência, caracterizados ...
Não há um limite de vezes que o tratamento pode ser realizado: sempre que detectamos uma veia ruim, esta deve ser eliminada, para evitar que o problema vire uma bola de neve e as complicações apareçam.
Depende da evolução do paciente. Os meus pacientes eu recomendo 30 dias, e depois dos 30 dias, usar para trabalhar e durante viagens longas. A doença não tem cura, e as varizes podem voltar com o tempo, então seja amigo (a) da meia elástica, ela te protege e deixa suas pernas bonitas e sem dor.
Você pode tomar banho após 24h da cirurgia, mas não esfregue o local operado; A prática de exercícios físicos pode ser feita após o 7º dia e devem ser leves até o retorno da consulta com o médico, que fará novas orientações a respeito; Evite exposição solar antes dos 30 dias.