Quais as causas de uma expansão tão rápida? A numerosa população árabe, a expectativa de alcançar bons resultados nos saques e a proposta de conversão dos infiéis ao islamismo, à verdadeira religião, estão entre as principais razões que permitiram uma expansão tão rápida.
Até a sua morte Maomé havia conquistado toda a Península Arábica, e os quatro califas que o sucederam expandiram o território do império para a Pérsia, Mesopotâmia, Palestina, Síria e Egito.
A civilização islâmica floresceu no século VII d.C., na Península Arábica, e expandiu-se, inicialmente, por toda a região do Oriente Médio e, em seguida, em direção ao norte da África, ao sul da Europa e ao centro do Império Bizantino, na Anatólia (atual Turquia).
Diferenças entre Sunitas e Xiitas Os sunitas (cerca de 90% dos muçulmanos) acreditam que o califa (chefe de Estado e sucessor de Maomé) deveria ser eleito pelos próprios muçulmanos. Já para os xiitas, o profeta e sucessor legítimo deveria ser Ali (601-661), genro de Maomé, que por fim, foi assassinado.
Imediatamente após a morte de Maomé, muitas tribos abandonaram o Islão, tendo algumas regressado ao politeísmo. Isso deu origem ás chamadas "guerras da apostasia" guerras Ridda), que duraram ainda cerca de um ano, com o resultado da reconversão total dos rebeldes.
Medina, Arábia Saudita
Maomé pregou a devoção a um Deus único (Alá), lutou contra o infanticídio e defendeu a divisão de terras dos ricos com os pobres, contrariando a classe dominante de Meca. Foi perseguido e mudou-se para Medina, onde estruturou uma poderosa tropa.
A sua missão seria difundir as palavras de Alá em toda Meca e adjacências. A partir desse momento, passou a dividir as revelações e a pregar a existência de um único Deus.