Aterros sanitários O aterro sanitário é o local adequado onde o lixo deve ser depositado e descartado. Em linhas gerais, de acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, apenas os resíduos sólidos que não podem ser reutilizados ou reciclados devem ser destinados ou dispostos nesses locais.
As sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos, podem ser descartadas diretamente no sistema de coleta de esgotos, desde que atendam respectivamente as diretrizes estabelecidas pelos órgãos ambientais, gestores de recursos hídricos e de saneamento competentes.
Os materiais infectantes ou resíduos biológicos - algodão, gaze ou qualquer material contendo sangue ou fluidos corpóreos, curativos, resíduos de cirurgia, modelo de gesso, moldagens e kits para exames – devem ser descartados em lixeira com tampa de acionamento por pedal e saco plástico branco leitoso.
Os rejeitos de usinas nucleares são colocados em recipientes especiais e descartados em locais com revestimento de concreto, devendo permanecer confinados por um período longo que varia de 50 a 300 anos. No Brasil, este tipo de descarte é realizado nas mineradoras e em institutos energéticos.
Os resíduos radioativos são recolhidos e armazenados em depósitos existentes em unidades técnico-científicas da CNEN. Toda vez que uma unidade hospitalar for realizar o descarte dos resíduos radioativos hospitalares, a CNEN deve ser notificada.
Nesses locais, o lixo nuclear deve ficar isolado por períodos que variam de 50 a 300 anos. Por sua vez, resíduos de alta radioatividade, como restos de combustível nuclear e rejeitos oriundos da extração de plutônio, devem ser colocados em piscinas de resfriamento junto aos próprios reatores das usinas.
Por conter elevadas quantidades de substâncias altamente tóxicas, o menor volume de lixo radioativo descartado incorretamente, sem seguir as normas de segurança e de preservação ambiental, pode ocasionar a contaminação e a degradação da área de contágio.
A exposição de material nuclear ao meio ambiente libera substâncias radioativas no ar e no solo. Essas substâncias contaminam plantas, rios, os animais e as pessoas em volta. ... Um dos grandes problemas da contaminação nuclear, segundo Franco, é que os níveis de radioatividade podem permanecer altos por décadas.
O risco de contaminação radioativa está relacionado aos radionuclídeos concentrados durante o processo de extração, transporte e/ou produção de petróleo e gás. A ocorrência se dá pelo acúmulo de lodo e resíduos de petróleo nos equipamentos de extração, as chamadas incrustações.
Quando as autoridades foram chamadas para investigar, descobriram níveis de radiação na fábrica de até 180 mSv/hr. Hoje, em menos de um minuto qualquer pessoa exposta a esses níveis excederia a dose anual considerada segura em muitas partes do mundo. A 80 km da fábrica ficava a usina nuclear de Chernobyl.