O que é a avaliação subjetiva global (ASG)? A avaliação subjetiva global (ASG) é um método simples de avaliação nutricional, que consta de questionário sobre a história clínica e exame físico do paciente. É utilizado tanto para pacientes cirúrgicos quanto para não-cirúrgicos.
asG-PPP=avaliação subjetiva Global Produzida pelo Paciente.
A avaliação nutricional do paciente deve ser repetida, no máximo, a cada 10 dias e precede a indicação da terapia nutricional (TN)4,6(D).
Faça todas as medidas do paciente, peso, altura, circunferências e pregas cutâneas, a ferramenta “Avaliações antropométricas” faz o cálculo de todos os dados, mostra percentual de gordura através de vários protocolos, classificação de IMC e classificações de circunferências e pregas.
Diagnóstico nutricional é a identificação e determinação do estado nutricional do indivíduo, elaborado com base em dados clínicos, bioquímicos, antropométricos e dietéticos, obtidos quando da avaliação nutricional e durante o acompanhamento individualizado (CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS, 2005).
A princípio, a avaliação do estado nutricional é feita por anamnese alimentar, de modo que o nutricionista conversa com seu paciente para entender melhor os seus hábitos e, depois, procura saber mais sobre sua história clínica e o histórico familiar a fim de identificar riscos.
Altura (cm)– Medir a altura sem sapatos, utilizando um estadiômetro (equipamento para medir altura) e, se o paciente estiver acamado, pela altura do jo- elho ao calcanhar, ou semienvergadura (ver anexos 4 e 5).
A avaliação nutricional possui o objetivo de identificar o nosso estado nutricional e assim reconhecer quais as necessidades alimentares que temos. Dessa forma, é possível intervir adequadamente para a manutenção ou recuperação da nossa saúde.
É considerada uma medida antropométrica bastante importante, que indica alterações na massa magra que ocorrem com a progressão da idade e o decréscimo da atividade física. Além disso, a diminuição da circunferência da panturrilha pode estar relacionada com pior desfecho clínico em idosos hospitalizados.
Segundo Florentino8, a perda do apetite e a recusa ao alimento podem ser indicativas de problemas de saúde, contribuindo para a deterioração do estado nutricional no idoso. Paralelamente, a ansiedade pode estar relacionada a excessivo consumo alimentar, com conseqüente aumento do peso.
Alterações fisiológicas As mudanças fisiológicas que interferem no estado nutricional são: diminuição do metabolismo basal, redistribuição da massa corporal, alterações no funcionamento digestivo, alterações na percepção sensorial e diminuição da sensibilidade à sede.
A alimentação dos idosos é influenciada por três fatores: perda dentária, alteração nas papilas gustativas e diferenciação na absorção dos nutrientes necessários para uma vida saudável.
Quase 15% dos idosos relataram ingerir uma porção de leite ou derivados por dia, e 44% relatou ingerir carnes, peixe e frango diariamente. A ingestão inadequada de proteínas pode interferir no estado nutricional e na capacidade funcional, contribuindo para o desenvolvimento da sarcopenia.
O estado nutricional de um indivíduo é o equilíbrio entre a ingestão e necessidade de nutrientes influenciados por diversos fatores, dentre eles: condições econômicas, comportamento alimentar, influências culturais, alteração do apetite, capacidade de consumir e absorver nutrientes adequadamente, estresse fisiológico, ...
Fatores sociais e culturais como nível socioeconômico, escolaridade, crenças culinárias, costumes familiares, aspectos religiosos e filosóficos, e o acesso a informações de profissionais de saúde e mídia em geral refletem o ambiente do indivíduo e influenciam diretamente as escolhas alimentares.
A escolha alimentar das crianças é influenciada por fatores neste trabalho caracterizados como: psicológicos, sociais e econômicos, sendo que os mesmos interferem na escolha alimentar das crianças de formas diferentes, pois dependem da vivência individual que é adquirida no convívio em sociedade.
A nossa cultura – nossas crenças, tabus, religião, entre outros fato- res – influencia diretamente a escolha dos nossos alimentos diári- os. Desse modo, a alimentação humana parece estar muito mais vinculada a fatores espirituais e exigências tradicionais do que às próprias necessidades fisiológicos.