Os semioquímicos que atuam entre indivíduos de uma mesma espécie (intraespecífico) são chamados de feromônios. Aqueles que atuam entre indivíduos de espécies diferentes (interespecífico) são chamados de aleloquímicos.
Alelopatia é o fenômeno que uma planta exerce sobre outra planta, inibindo sua germinação, crescimento e/ou o seu desenvolvimento. ... O banco de sementes de plantas daninhas em um campo de produção é importante na definição do nível de infestação futura de uma lavoura de soja.
A alelopatia é definida como qualquer efeito direto ou indireto, benéfico ou maléfico que uma planta realiza sobre outra, através da liberação de substâncias secundárias no ambiente. Esse aspecto merece ser melhor investigado com a finalidade de utilizar a alelopatia no controle de plantas daninhas no campo.
São exemplos de alelopatia favorável (plantas companheiras) o milho com a batatinha, o espinafre com o moranguinho, o alho com a ervilhaca, a beterraba com a couve e a alface, a cenoura com a ervilha, entre outros. São exemplos de alelopatia desfavorável a couve com o tomate, o funcho com o feijão branco e o tomate.
A alelopatia caracteriza-se pela produção e liberação de compostos químicos no meio ambiente, no processo de decomposição e lixiviação dos resíduos vegetais. Os aleloquímicos afetam todas as funções vivas das plantas (fotossíntese, respiração, nutrição mineral, transpiração, resistência e crescimento).
O manejo integrado de plantas daninhas (MIPD) é considerado a principal ferramenta para reduzir o impacto ambiental dos herbicidas. O MIPD baseia-se na integração de métodos de controle, tornando os sistemas de cultivo desfavoráveis às plantas daninhas, minimizando seus efeitos.
O controle de plantas daninhas com o uso de herbicidas tem como principais vantagens a eficácia de controle elevada e o rendimento operacional superior ao obtido com as ações de controle mecânico.
O manejo integrado de pragas (MIP) é definido como “uso de táticas de controle, isoladamente ou associadas harmoniosamente, numa estratégia baseada em análises de custo/benefício, que levam em conta o interesse e/ou o impacto sobre os produtores, sociedade e o ambiente” (Kogan, 1998).
A resistência de plantas daninhas a herbicidas produz uma série de impactos negativos ao sistema produtivo, sendo o econômico um dos principais, através do aumento dos custos de controle e das possíveis perdas de produtividade oriundas da matocompetição.
A resistência de plantas daninhas foi primeiramente notificada em 1957 com plantas de Commelina diffusa (trapoeraba) infestantes na cultura da cana-de-açúcar, no Havaí, com o herbicida 2,4D, que tem como mecanismo de ação de mimetizar auxinas.
Principais plantas daninhas do Brasil
As plantas daninhas podem prejudicar as plantas cultivadas por: I. Competirem por água, luz e nutrientes. II. Inibirem o crescimento, por meio da alelopatia.
As plantas espontâneas (ervas daninhas) podem atuar como protetoras do solo contra erosão, hospedeiras alternativas de inimigos naturais, pragas e patógenos ou como mobilizadoras e cicladoras de nutrientes de fácil mobilidade.
Ainda é possível se evitar a resistência das plantas daninhas com algumas ações, como:
Entre as principais características dessas plantas, estão a capacidade elevada de produção de sementes em diferentes condições ambientais, a fácil disseminação de sementes, mecanismos de dormência, estruturas de reprodução com longevidade no solo e o processo germinativo desuniforme, que dificulta bastante o controle, ...
É a família com maior número de plantas daninhas, muitos são anuais, mas algumas são perenes. As sementes são pequenas e com poucas reservas, assim plantas daninhas que germinam de camadas mais profundas são aquelas com reprodução assexuada, como no caso da grama-seda que produz rizomas.
Podemos classificar as plantas daninhas de acordo com o seu ciclo de vida em: anuais; • bianuais; • perenes. As plantas daninhas anuais são aquelas que germinam e realizam seu ciclo completo (desenvolvimento vegetativo, florescimento e produção de sementes) em um ano. completam o ciclo no outono.
O controle de plantas daninhas, uma das Boas Práticas Agronômicas, é essencial para garantir a produtividade e rendimento da lavoura. Plantas daninhas competem com a cultura por nutrientes do solo, água, luz e espaço.
O mais importante componente no manejo das infestantes é a própria cultura, ou seja, a cultura é o principal método de controle das plantas daninhas. ... Assim, as categorias de controle que podem ser utilizadas em um sistema de manejo de plantas daninhas são: erradicação, prevenção e controle propriamente dito.
O que são plantas daninhas? Planta daninha, segundo Lorenzi (2014), é qualquer planta que cresce onde não é desejado, interferindo direta e indiretamente nas culturas de interesse, causando reduções na produção em torno de 20 a 30%.
De acordo com o site Tudo sobre Plantas, ela é considerada um dos poucos vegetais que fornecem boas quantidades de ômega 3, além de oferecer também uma grande quantidade de vitamina A, sendo ainda rica em vitamina C e minerais como magnésio, manganês, ferro e cálcio.
Plantas invasoras são plantas não-nativas que causam impactes ambientais e económicos negativos. ... Algumas destas espécies coexistem com as espécies nativas de forma equilibrada, mas outras há que se desenvolvem muito rapidamente e escapam ao controlo do Homem tornando-se nocivas – estas são designadas espécies invasoras ...
Entre os fatores que deixam o local mais vulnerável, podemos destacar a baixa diversidade do ecossistema, a falta de predadores e parasitas para limitar a população em outra região e o elevado grau de perturbação do ambiente.
Uma planta nativa é a planta que é natural, ou seja, ela é própria da região em que vive. As plantas nativas são características de determinada região, localidade ou ecossistema e crescem dentro dos seus limites naturais incluindo a sua área potencial de dispersão.
Começando do começo: plantas nativas são aquelas de ocorrência local ao ambiente em que se pensa o plantio. ... Uma espécie exótica é aquela que não ocorre naturalmente no local de plantio, sendo originada de outro ecossistema.
Espécie nativa, é uma espécie de algum ser vivo que é nativo de um determinado lugar, ou seja é natural do lugar; Já espécie exótica é quando por interferência do homem o animal acaba indo viver naquele lugar, exemplo : se uma girafa nativa da africa for viver em uma cidade urbana do brasil ela é exótica.
São chamadas de espécies exóticas (ou introduzidas) aquelas espécies que se encontram fora de sua área de distribuição natural ou histórica, isto é, que não são nativas da região em que se encontram.