Síndrome artéria mesentérica superior (SMA) ou síndrome de Wilkie é condição gastrointestinal rara, mas potencialmente fatal. Ela é um fenômeno clínico causado pela compressão da terceira parte do duodeno, entre a SMA e a aorta, levando à obstrução.
Esse vaso separa-se da aorta por meio da veia renal esquerda e é responsável pela irrigação de uma parte do intestino delgado, o ceco, o cólon ascendente e 2/3 proximais do cólon transverso. Juntamente a artéria mesentérica inferior e ao tronco celíaco, a AMS contribui para a vascularização do trato gastrointestinal7.
A Síndrome da Artéria Mesentérica Superior (SAMS), é uma entidade rara causada por compressão da terceira porção do duodeno pela artéria mesentérica superior e a aorta abdominal, resultando em obstrução aguda ou crônica deste segmento.
A artéria mesentérica superior é responsável pela irrigação sanguínea de parte do pâncreas, todo o intestino delgado (exceto parte do duodeno), e de parte do intestino grosso. Origina-se da aorta abdominal, abaixo da origem do tronco celíaco.
A síndrome de quebra-nozes (SQN) (nutcracker syndrome), entidade clínica rara, consiste na compressão da veia renal esquerda (VRE) pela artéria mesentérica superior (AMS) em sua passagem entre esta e a aorta abdominal (SQN anterior) 1,2 .
É descrito também o FQN posterior, em que a veia renal retroaórtica ou circum-aórtica é comprimida entre a aorta e o corpo vertebral. Quando associado a manifestações clínicas, ocorre a síndrome do quebra-nozes (SQN). A anatomia do FQN sem manifestação clínica pode representar uma variação da normalidade(1,2).
A veia renal esquerda pode apresentar-se com variabilidade anatômica podendo ser dupla, formando um “colar renal” em torno da a. aorta ou apresentar-se como uma única veia renal esquerda retroaórtica. As variações anatômicas no hilo renal são frequententemente encontradas em exames de imagem e dissecções de rotina.
A veia mesentérica superior é responsável por drenar o sangue do intestino delgado, ceco, do cólon ascendente e transverso. Origina-se na fossa ilíaca direita, por meio da fusão das veias que drenam o íleo, ceco e apêndice.
A trombose venosa mesentérica trata-se de uma condição médica na qual um coágulo de sangue obstrui a veia que irriga o mesentério, tecido que coneta o intestino à parede abdominal. É uma condição rara, que é responsável por 5% a 15% de todos os casos de isquemia intestinal.
Os fatores de risco incluem as trombofilias, como a mutação do fator V Leiden, deficiência de proteína C, entre outras. A síndrome nefrótica, doenças mieloproliferativas, como a policitemia vera e trombocitemia essencial, hemoglobinúria paroxística noturna, medicações e infecções intra-abdominais.
A isquemia mesentérica é causada pela diminuição do fluxo sanguíneo intestinal devido a trombose, embolia ou vasoconstrição. Ela pode ser classificada em isquemia mesentérica aguda ou crônica de acordo com a velocidade de instalação e o grau de comprometimento do fluxo.
A isquemia mesentérica define-se por diminuição do fluxo sanguíneo intestinal, com consequente diminuição da irrigação dos intestinos. Pode envolver tanto o intestino delgado, como o intestino grosso ou ambos.
O bloqueio do fluxo sanguíneo por mais de seis horas pode fazer com que a região afetada do intestino sofra necrose, permitindo que as bactérias intestinais invadam o sistema da pessoa. Choque, falência dos órgãos e morte são prováveis se ocorrer necrose do intestino.
O bloqueio da passagem de alimentos ou líquidos pelo intestino é chamado de obstrução intestinal. Sem tratamento, essas partes bloqueadas do intestino podem necrosar, levando a problemas graves.