É o encontro de uma vogal com m ou n, na mesma sílaba: am, an, em, en, im, in, om, on, um, un. A única função do m e do n é indicar que a vogal é nasal. Não representam, portanto, outro som. Há, então, um dígrafo, pois existem duas letras com um som só.
QU - cinqüenta, freqüente, aquarela, aquoso; SC - escada, escalada, fusca, escama; XC - exclamar, exclusivo, excluir; Obs.: As letras GU e QU só serão dígrafos quando, seguidas por E ou I, o U não for pronunciado.
Resposta: Não possui! Explicação: Podemos dividir os dígrafos da língua portuguesa em dois grupos: os dígrafos consonantais (que representam consoantes) e os dígrafos vocálicos (que representam vogais nasais).
Não confunda dígrafo com encontro consonantal, que é o encontro de consoantes, cada uma representando um fonema. Por exemplo, na palavra asco, o encontro sc não forma dígrafo, já que ambas as letras são pronunciadas. Já em nascer, há um dígrafo, pois sc tem um som só: s.
Os ditongos nasais são sempre pronunciados com timbre fechado. Exemplos de ditongos nasais: ão, ãe, õe, am, an, em, en, ãi, ui (apenas em muito).
O termo nasal é usado na classificação fonética dos sons da fala. Refere-se ao modo de articulação dos sons quando o palato mole se abaixa permitindo que o ar passe, de maneira auditiva, através do nariz. ... Há controvérsias teóricas a respeito das vogais que se apresentam com sons nasais.
Os dígrafos podem ser consonantais ou vocálicos. Dígrafos consonantais: CH, LH, NH, RR, SS, SC, SÇ. XC, XS, QU, GU. Dígrafos vocálicos: AM ou AN, EM ou EN, IM ou IN, OM ou ON, UM ou UN.
Os dígrafos vocálicos são: am, em, im, om, um, an, en, in, on, un. Portanto, a palavra que possui dois dígrafos é: CORRENDO.
Pode-se afirmar que na palavra “sombra” ocorre um dígrafo vocálico, porque o encontro "om" representa um só fonema. Assim, temos duas letras que representam um único fonema. Portanto, trata-se de um dígrafo.