Enquanto o currículo tradicional busca a estabilidade, o currículo pós-crítico pede mudanças, um movimento que deve ser feito tanto por professores como por alunos, uma reconstrução de saberes e de vivências.
Segundo o quadro teórico elaborado Page 5 288 por Silva (2009), os pós-críticos enfatizam a cultura, o gênero, a etnia, a diferença e a linguagem. Já os críticos ressaltam o poder, a economia, a classe social e o conflito.
"As teorias tradicionais pretendem ser apenas isso: "teorias" neutras, científicas, desinteressadas. As teorias críticas e as teorias pós-críticas, em contraste, argumentam que nenhuma teoria é neutra, científica ou desinteressada, mas que está, inevitavelmente, implicada em relações de poder.
Segundo Silva (2009), a teoria tradicional de currículo busca a neutralidade, tendo como escopo principal promover a identificação dos objetivos da educação escolarizada, formando o trabalhador especializado ou, proporcionando uma educação geral e acadêmica.
Para Silva (2005, p. 17) as teorias do currículo se caracterizam pelos conceitos que enfatizam. São elas: Teorias Tradicionais: (enfatizam) ensino - aprendizagem-avaliação – metodologia- didática-organização – planejamento- eficiência- objetivos.
As teorias curriculares versam sobre a função e as perspectivas do currículo no contexto educacional. ... Dessa forma, podemos distinguir três notórias teorias curriculares: as tradicionais, as críticas e as pós-críticas.
Segundo Nobre (2014), a Teoria Crítica enfrenta a discussão epistemológica, a des- peito da suposta separação entre teoria (conhecimento) e prática (ação social) à luz de dois princípios fundamentais: o comportamento crítico e a orientação para a emancipação.
No campo do currículo, a expressão teorias pós-críticas é utilizada para se referir às teorias que questionam os pressupostos das teorias críticas, marcadas pelas influências do marxismo, da Escola de Frankfurt e em alguma medida da fenomenologia, discussões em que as conexões entre currículo, poder e ideologia são ...
São três as Pedagogias ou Escolas que contemplam as teorias não-críticas: Pedagogia Tradicional; Pedagogia Nova e Pedagogia Tecnicista.
De modo geral, os pós-estruturalistas rejeitam definições que encerrem verdades absolutas sobre o mundo, pois a verdade dependeria do contexto histórico de cada indivíduo. O pós-estruturalismo instaura uma teoria da desconstrução na análise literária, liberando o texto para uma pluralidade de sentidos.
O caráter acentuadamente antifundacionalista do pós-estruturalismo está nitidamente presente no conjunto da obra de Deleuze, em especial em Dife- rença e repetição, livro no qual o filósofo francês realiza sua crítica a todas as formas de representação e identidade. ... (DELEUZE, 2000, p.
O estruturalismo é um método de análise científica das ciências humanas e sociais que ganhou espaço na psicologia, na linguística, na sociologia, na antropologia e na filosofia no século XX.
O termo estruturalismo tem origem no livro Cours de linguistique générale (em português, Curso de linguística geral) de Ferdinand de Saussure (1916), que se propunha a abordar qualquer língua como um sistema no qual cada um dos elementos só pode ser definido pelas relações de equivalência ou de oposição que mantém com ...
O linguista suíço Ferdinand Saussure é considerado o “pai” do estruturalismo.
Marxismo estrutural ou marxismo estruturalista é uma vertente do neomarxismo desenvolvida nos anos 1960, principalmente na obra filosófica de Louis Althusser e Étienne Balibar, no trabalho teórico sobre o Estado, de Nicos Poulantzas, e no trabalho antropológico-econômico de Maurice Godelier.
A análise estruturalista se dá a partir de modelos capazes de explicar como as relações humanas e estruturas sociais se constroem e como elas contribuem para explicar hábitos e costumes sociais. Esses modelos criados para colaborar com a explicação social são chamados de estrutura.
O enfoque da teoria estruturalista é na estrutura e ambiente, assim, de acordo com Chiavenato (2003), essa teoria trouxe uma importante ruptura com relação as anteriores. Ela mostra a organização como sendo um sistema aberto que se relaciona com o ambiente e com outras organizações.
Concebendo a linguagem como um sistema de signos, a linguística estrutural propõe investigar certos elementos básicos que compõem, combinam-se e estão presentes em todas as línguas, sem distinção. O teórico mais proeminente da linguística estrutural foi Ferdinand de Saussure (1857-1913).
3 CONCEITOS Dessa forma, como analisaremos a seguir, a História estrutural busca os fenômenos atrelados ao tempo, que se arrastam através das gerações e que entravam as mudanças históricas.
O gerativismo ou teoria gerativa é uma tentativa de formalização dos fatos linguísticos aplicando-se um tratamento matemático preciso, explícito e finito às propriedades das línguas naturais. Isto facilitaria o aprendizado dos idiomas. Ele foi criado por Noam Chomsky em oposição ao estruturalismo bloomfieldiano.
Diferentemente da antropologia cultural de Boaz, a antropologia estrutural de Lévi-Strauss está interessada em saber como os elementos desses sistemas convergem, e não nos seus valores intrínsecos (religião, política, etnia) que fazem parte da formação cultural de um ser humano dentro da sociedade a qual está inserido.
Claude Lévi-Strauss nasceu em Bruxelas em 28 de novembro de 1908, de pais franceses. ... De volta à França em 1948, defende a tese de doutorado sobre As estruturas elementares do parentesco (seu mestrado trata da Vida familiar e social dos índios Nambiquara) e se dedica desde então exclusivamente a seu trabalho científico.
A antropologia estrutural, criada por Lévi-Strauss, foi cunhada no livro "Antropologia Estrutural". ... A antropologia estrutural considera a cultura um sistema de comunicação por símbolos, que deveria ser analisada da mesma maneira como se analisam, por exemplo, romances.
No livro intitulado Estruturas elementares do parentesco, publicado em 1949, o antropólogo aplicou a perspectiva estrutural, a fim de demonstrar que as regras de proibição do "incesto" (que pode ser definido como a relação sexual ou marital entre parentes próximos) vigoram em todas as sociedades humanas conhecidas.
É na antropologia de Claude Lévi-Strauss que se iniciou o estruturalismo no sentido em que foi empregado pelas ciências humanas e sociais que tanto marcaram o mundo intelectual francês e depois mundial a partir dos anos 1950.
Lévi-Strauss utilizou essas idéias na análise de mitos. Enquanto as estruturas de ordem dão forma à noção de tempo e as estruturas algébricas formalizam a noção de movimentos espaciais, a topologia refina ambas essas noções, injetando-lhes a linguagem da proximidade.
Franz Boas foi um dos maiores antropólogos de todos os tempos, fundador da antropologia cultural moderna.