A infância é aquele momento brilhante, onde tudo parece ser possível. E realmente é possível aprender sobre diversas coisas e o processo de aprendizagem na educação infantil é um mundo de descobertas fantástico.
De 4 a 5 anos, trabalhar a escrita para diferenciar letras, números e símbolos, produção de história coletiva oral com o professor como escriba, a grafia do nome, vogais;
Esses direitos estão inseridos em campos de experiências pelos quais as crianças devem aprender e se desenvolver: O Eu, o outros e o nós; Corpo, gestos e movimentos; Traços, sons, cores e formas; Oralidade e escrita; Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações.
A maneira como o professor vai registrar as evidências de aprendizado também deve entrar no planejamento. Ele deverá escolher os registros que podem lhe dar mais informações sobre as crianças, como fotografias, filmagens, áudios, anotações e portfólios. “Depende do que ele quer analisar: são as expressões, as falas ou o ambiente? Tudo isso faz parte de um planejamento intencional bem elaborado”, salienta Vládia.
Nessa etapa de ensino, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) propõe seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento. Cada um deles – conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se – representa uma ação, e é dever da escola proporcionar aos bebês e crianças experiências que permitam o seu desenvolvimento nesses aspectos.
Conceitos matemáticos com a grafia dos números, sequência numérica, relação número/quantidade, situações problema, ordem crescente/decrescente, seriação, sequenciação, classificação, etc.;
Os pensamentos e a memória como capacidades que se expandem nessa fase, devido ao mágico universo das histórias e das músicas, são uma parte importante da ligação entre o universo imaginário que a criança é submersa em suas experiências literárias e a realidade cotidiana.
A forma que Claudete encontrou para consolidar os registros foram as narrativas do cotidiano. A professora constrói histórias a partir do que aconteceu em sala de aula, revelando as falas e atitudes das crianças. Acompanhadas de imagens, essas narrativas são expostas no mural da escola. “É o meu jeito de dizer para as famílias como as coisas aconteceram.”
A vida de todo e qualquer ser humano precisa passar por determinados caminhos e sensações para se fazer valer de forma completa. Dentre as etapas necessárias, destaca-se o processo de aprendizagem como um dos principais. Ele pode ser notado ainda nos primeiros anos da vida de uma pessoa. Sendo assim, o artigo de hoje mostra qual a importância do processo de aprendizagem na Educação Infantil.
Essas observações são importantes para compreender cada criança no que se refere aos marcos de cada etapa e analisar como está sendo esse desenvolvimento. Juliana conta que observa também aspectos como socialização, coordenação motora e linguagem verbal, sempre pensando no que é esperado para a faixa etária. “Às vezes eu verifico que alguma criança tem uma dificuldade mais acentuada para pronunciar alguns fonemas, daí a gente conversa com a família para ver um possível encaminhamento para um fonoaudiólogo”, exemplifica a professora. Ela reforça a importância de avaliar o desenvolvimento das crianças de forma contínua e individual.
Embora a avaliação na Educação Infantil seja muito marcada pela observação e pelos registros dos professores, é importante também adotar algumas práticas para ampliar o protagonismo das crianças, inclusive no que se refere a sua avaliação.
LEIA TAMBÉM: Como envolver crianças e famílias na construção de portfólios na Educação Infantil?
Nessa fase elas querem chegar na escola e abraçar seus professores e expressar todo o carinho ou até mesmo as emoções que estão vivenciando. O que não é uma regra, pois algumas crianças demoram a desenvolver habilidades como o controle e expressão espontânea das emoções, dentro do processo de aprendizagem.
Ao me propor a escrever aqui algumas linhas sobre como se dá a mediação do professor na Educação Infantil e compartilhar exemplos de como essa ação se materializa no nosso cotidiano, percebi que existem três pontos que são importantes destacar nessa reflexão. A concepção de criança que a prática docente revela; a perspectiva da escola como espaço oportuno para a aprendizagem e o papel do professor nesse contexto. Sobre isso, lembrei-me de duas referências relacionadas a esses aspectos.
“Quando eu olho para a BNCC, os objetivos de aprendizagem são um grande indicador do que a gente tem de fazer para avaliar, porque ali está o que se espera das crianças de cada idade”, comenta Claudete Bellon, professora de crianças de dois anos na EMEI Vovó Helena Sossai, em Venda Nova do Imigrante (ES).
Quando a avaliação se torna individualizada, o professor é capaz de analisar o crescimento de cada aluno, evitando comparações. Dessa forma, é possível acolher a diversidade da turma atendendo às necessidades particulares de cada criança.
Habilidades manuais para ampliar a coordenação motora fina da criança, como manipular lápis, giz de cera, prendedor, pincel, rasgadura, recorte de revistas, etc.;
No dia a dia, esse olhar atento dos professores para a individualidade de cada aluno se reflete na observação de ações, falas, olhares, gestos, escolhas, interesses e interações com o espaço, com os objetos e com as outras pessoas. Mas a avaliação só se torna concreta quando considera o desenvolvimento de cada criança ao longo do tempo, e isso só é possível por meio de registros. “A coleta contínua de registros do cotidiano das crianças vai ajudar o professor a conhecer melhor cada uma delas”, afirma Darjela.
Na Educação Infantil o cuidar e o educar são indissociáveis. O professor pode construir os saberes com as crianças durante a própria rotina, pois nessa etapa, o desenvolvimento não ocorre de maneira compartimentada, ocorre em todos os momentos.
Depois da coleta desses registros, é importante que eles sejam organizados de alguma forma, seja em relatórios, narrativas ou panfletos, e apresentados para as famílias. Nessa etapa, é essencial manter a individualidade de cada criança. Como elas se desenvolvem em ritmos particulares e são observadas pelos professores em seus desafios e potencialidades próprios, isso precisa aparecer nos relatos.
Ela é a primeira etapa da Educação Básica e tem as suas próprias características e precisam ser respeitadas, além de respeitar as crianças e suas fases de desenvolvimento e o tempo de cada uma no processo de aprendizagem.
Embora a BNCC traga os objetivos a serem alcançados em cada faixa etária, é essencial que os professores não os utilizem para criar uma espécie de personagem modelo do que seria uma criança ideal, gerando comparações indevidas. Tais objetivos estão muito mais atrelados ao que o professor deve propor de vivências do que metas a serem alcançadas pelas crianças.
O que não pode faltar na sala de Educação Infantil?
O Espaço Educacional é a realização de um sonho da educadora que, com muita paixão, sempre estudou, pesquisou e criou ferramentas, estratégias e recursos motivacionais para levar o estudante a associar estudo com prazer.
ambiente educativo – um espaço construído com a finalidade de promover aprendizagem (BARBOSA, FARAH E CARLBERG, 2007, p. 35).
Na Projeto Vida, os espaços são projetados para serem ambientes de aprendizagem: adequados às necessidades das crianças e dos educadores e que colaborem no processo educativo, muito mais do que apenas locais onde as aulas acontecem.
São dimensões da Escola: projeto pedagógico, recursos físicos e pedagógicos, comunidade escolar, gestão, política para a melhoria de resultados, metas ambiciosas, descentralização – autonomia, informação detalhada, acesso ao conhecimento das melhores práticas, prestação de contas, etc. ...
1º) escola - nesse caso, a criança passa pelo ensino fundamental e, em seguida, pelo ensino médio. No campo da Sociologia, a escola é o ambiente mais indicado para a socialização secundária (fora da família). 2º) templo religioso - nesse caso, a pessoa adquire aprendizado sobre crenças religiosas.
As atividades educativas extraclasse influenciam diretamente o aprendizado dos alunos, sendo forte aliadas dos professores. As ações que exploram ambientes externos despertam a criatividade, além de estimularem a busca pelo conhecimento.
As aulas virtuais fazem parte do chamado Ensino a Distância (EAD), sistema que aplica as novas possibilidades de comunicação digital ao universo da educação.
O que fazer para melhorar a prática pedagógica?