O soro antiofídico é obtido a partir do sangue de um animal de grande porte, como o cavalo, que produz agentes de defesa contra o veneno inoculado em seu organismo. Primeiro, retira-se o veneno da cobra (1). Em seguida, injetam-se pequenas doses deste veneno no cavalo em intervalos de 5 dias (2) .
O soro antibotrópico (pentavalente) e anticrotálico, heterólogo e hiperimune, deverá ser aplicado somente com acompanhamento médico e será administrado, em AMBIENTE HOSPITALAR, seguindo as doses indicadas pelo médico, em infusão lenta, entre 20 e 60 minutos, pois poderá desencadear reações alérgicas.
O soro antirrábico, quando injetado no paciente exposto a uma situação de risco (mordedura ou lambedura por animal suspeito) age aumentando o período de incubação da doença, proporcionando um tempo mais longo para a instalação da imunidade ativa induzida pela vacina, que deve ser aplicada concomitantemente.
Os cuidados de Enfermagem relacionados aos acidentes ofídicos na Atenção Básica incluem:
O soro antibotulínico AB (bivalente) é preparado a partir dos anticorpos que foram produzidos pelos cavalos imunizados com as anatoxinas botulínicas tipo A e B. Atua neutralizando as toxinas secretadas pelos bacilos botulínicos Clostridium botulinum tipo A e B que ainda encontram-se na circulação sanguínea.
O botulismo é uma doença neuroparalítica grave, não contagiosa, causada pela ação de uma potente toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum.
A contaminação do palmito em conserva pode causar o botulismo, uma intoxicação causada por uma bactéria encontrada no solo e nos alimentos e que pode provocar a morte.
Botulismo é uma enfermidade que provoca uma paralisia fatal, causada pela toxina do Clostridium botulinum. O botulismo é observado na maioria das espécies avícolas, exceto os abutres, os quais são resistentes.
Não existe tratamento prático e economicamente viável contra o botulismo. Recomenda-se dar um destino adequado às aves mortas que podem ser fonts de toxinas ou de crescimento de C. Botulinum. A prevenção é baseada fundamentalmente no controle no acesso da ave a fontes de toxinas.
O botulismo bovino, doença que se caracteriza pela paralisia progressiva que pode levar o animal à morte, agora tem cura. O tratamento pode ser feito com o Botulin C-D, em dose única, fruto de cinco anos de pesquisas realizadas pela Embrapa Gado de Corte, de Campo Grande (MS), e do Laboratórios Vencofarma do Brasil.
As principais são leptospirose, parvovirose, cinomose, hepatite infecciosa e raiva canina. Enquanto umas são causadas por bactérias, outras têm como agentes infecciosos os vírus.
Manifestações & impacto causado pela doença
Vamos ver algumas delas:
Não há tratamento para a doença de Newcastle e a vacinação sistemática é facultativa, pois o Brasil mantém-se na condição livre de DNC. Em função da importância econômica do setor avícola, há uma cooperação entre os estados no que tange ao monitoramento, prevenção e notificação da doença.
SINTOMAS: sinais respiratórios, nervosos e digestivos; espirros e respiração ofegante; asas caídas, pernas distendidas, torção de cabeça e pescoço, andar em círculo e de costas, depressão, falta de apetite, paralisia completa; diarréia aquosa e esverdeada.
A definição mais recente da DN, é uma infecção de ave causada por um vírus do sorotipo Paramyxovirus aviário tipo 1 (APMV-1) que apresente Índice de Patogenicidade Intracerebral (IPIC) em pintos - Gallus gallus - SPF (Specific Pathogen Free) de um dia de idade maior do que 0,7.
Como evitar?
Diluir a vacina utilizando-se 50 mL de água mineral para um frasco de 100 (cem) doses da vacina. A administração deve ser realizada utilizando-se uma seringa descartável nova (sem agulha), respeitando a dose de 0,5 mL (1/2 mL) / ave.
New-Vacin La Sota Biovet - Vacina Viva Contra a Doença de Newcastle. Indicações: New-Vacin La Sota Biovet é indicada na imunização de frangos de corte, galinhas poedeiras comerciais e matrizes leves e pesadas.
A aplicação da vacina viva contra a Doença de Newcastle - NEW-VACIN pode ser feita por INSTILAÇÃO nasal ou ocular, com o auxílio de um conta gotas ou por via ORAL, na água de bebida. Pintos de 7 a 10 dias de idade, uma gota (0,03 ml) numa narina ou no olho. Duas gotas, uma em cada narina ou olho.
A aplicação da Vacina Bouba das Aves Forte pode ser feita das seguintes maneiras: Punção na asa: Após a reconstituição da vacina com o diluente, mergulhar o aplicador no frasco e perfurar a "membrana da asa" pela parte de baixo, evitando as penas, vasos sangüíneos, nervos e ossos. Repetir o procedimento para cada ave.
Não há tratamento para esta doença. O isolamento também não é possível de ser feito, pois o VDM está presente em todos os ambientes avícolas. O recomendado para a prevenção é a vacinação. Entretanto, sua administração não impede a transmissão do vírus para animais não infectados.
É transmitida facilmente pelo contato direto ou indireto entre galinhas por via aérea. Os vírus estão presentes na polpa das penas, sendo a principal fonte de contaminação do ambiente e infecção dos frangos.
É necessário tratar com antibióticos, isolar os exemplares contaminados e desinfetar os viveiros. Altamente contagiosa, a doença pode provocar a morte das aves se não forem medicadas prontamente. Boa alimentação e higiene rigorosa também são importantes.
A cegueira devido às lesões cutâneas nas pálpebras e a depressão são as causas da maioria das perdas em criações de galinhas caipiras. - TRANSMISSÃO: a Bouba Aviária ocorre esporadicamente e se dissemina lentamente.
Para evitar as doenças de aves, também é essencial analisar o estado em que os ovos chegam ao incubatório. O interior do ovo pode ser facilmente infectado se não for feita uma correta desinfecção das cascas. Para isso, também vale a pena investir na automatização deste processo, que geralmente acontece ainda na granja.