O certo é: “Vou a terra.” A palavra TERRA, no sentido de “terra firme, chão” (= oposto de bordo), não recebe artigo definido, logo não haverá crase. ... Porque é em terra firme, e não no planeta Terra.
A crase deve ser empregada apenas diante de palavras femininas: Por se tratar da fusão da preposição “a” com o artigo “a”, a crase somente deverá aparecer antes de palavras femininas. Se ainda assim você ficar em dúvida, basta substituir a palavra feminina por uma masculina.
A crase não deve ser empregada junto a nomes próprios. Quando houver um termo regente da preposição "a" antecedendo um nome próprio do tipo apontado acima o acento grave indicativo do fenômeno da crase não é admitido, exceto se houver alguma relação de proximidade como o mesmo. ...
Portanto, os pronomes de tratamento não admitem crase antes de si. OBS.: Os únicos pronomes de tratamento que admitem crase antes de si são senhora e senhorita . Observe: Dirijo-me à senhora com todo respeito.
Antes de pronomes possessivos: Quanto a sua proposta, ainda não foi aprovada pela direção. Quanto à sua proposta, ainda não foi aprovada pela direção. Quanto a seu pedido, ainda não foi aprovado pela direção. Quanto ao seu pedido, ainda não foi aprovado pela direção.
A crase ocorre toda vez que há a fusão da preposição “a” com o artigo “a”. Sendo assim, a crase só aparece diante de palavras femininas. Uma dica para saber se deve ou não usar crase, é substituir a palavra feminina por uma masculina. Na frase “fui à missa”, por exemplo.
Em "Quem tem boca (ou "Sabrina') vai a Roma", por exemplo, o "a" que antecede "Roma" não pode receber acento grave por uma razão muito simples: não ocorre crase, ou seja, o "a" não resulta da fusão de coisa alguma. Quem tem boca vai a algum lugar.
1ª) Estou a disposição ou à disposição? O certo é: "Estou à disposição". Para provar que há crase (preposição "a" + artigo definido feminino "a"), basta substituir a palavra feminina (=disposição) por uma masculina (=dispor): "Estou ao dispor" (ao = à).