Na verdade, a doença atinge principalmente pessoas com mais de 40 anos, podendo inclusive ser identificada em pessoas mais jovens. Os pacientes com DPOC grave têm falta de ar com a maioria das atividades cotidianas e são internados no hospital com muita frequência.
A DPOC provoca uma limitação do fluxo de ar pelas vias aéreas e a destruição do tecido pulmonar dos pacientes. Como resultado, a capacidade respiratória é reduzida, dificultando a oxigenação do sangue. Isso pode levar a problemas ainda mais sérios, como cardiopatias e depressão.
As diretrizes do GOLD (Global Initiative in obstructive Lung Disease) recomendam que pacientes com dispneia grave, aumento do trabalho respiratório e acidose respiratória (pH = 45 mm Hg, ou ambos) devem ser considerados para realização de VNI, desde que estejam conscientes e capazes de proteger suas ...
Exacerbação de DPOC: é um evento agudo caracterizado por piora dos sintomas respiratórios em relação ao habitual, levando a mudança no tratamento. Geralmente precipitada por in- fecções virais/bacterianas ou por exposição ambiental.
A RP tornou-se um tratamento fundamental para pacientes com DPOC, quer em fase estável da doença, quer nos períodos de agudização, apresenta benefícios inequívocos, amplamente reconhecidos, tendo como objetivo aumento na tolerância aos exercícios, redução da dispnéia com o aumento da capacidade funcional, contribuindo ...
A iniciativa global para DPOC (Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease - GOLD)(15) recomenda que a gravidade da doença seja classificada utilizando-se, além do grau de obstrução, o perfil de sintomas e a frequência das exacerbações, com vistas à avaliação não somente do impacto da doença na qualidade de ...
A escala mMRC é um instrumento mui- to útil e conhecido para estimativa da dispneia decorrente de atividade física em pacientes com DPOC.
Até 2017 três classes de medicamentos inalatórios são usados para tratar a doença pulmonar obstrutiva crô- nica (DPOC): beta-agonistas de ação prolongada (LABA), antagonistas muscarínicos de longa duração (LAMA) e corticosteroides inalatórios (ICS).
Tratamento preferencial de controle da asma A base do tratamento medicamentoso da asma é constituída pelo uso de CI associado ou não a um long-acting β2 agonist (LABA, β2-agonista de longa duração). Esses medicamentos estão disponíveis para uso no Brasil em diversas dosagens e dispositivos inalatórios (Tabela 1).
Para o tratamento de sintomas de asma, há três tipos de broncodilatadores: beta-agonistas, anticolinérgicos e xantinas. Estes broncodilatadores estão disponíveis para inalação, por comprimido, líquido e formas injetáveis, mas o método mais utilizado para os beta-agonistas e anticolinérgicos é por inalação.
Os agonistas adrenérgicos beta2 de ação curta inalados (SABA), como o salbutamol, são a primeira linha de tratamento dos sintomas de asma. A sua inalação é recomendada antes do exercício em pessoas com sintomas induzidos pelo exercício.
A asma pode ser classificada quanto à gravidade em intermitente e persistente leve, moderada e grave. Estima-se que 60% dos casos de asma sejam intermitentes ou per- sistentes leves, 25% a 30% moderados e 5% a 10% graves.
J45 - Asma