As causas da Guerra do Paraguai estão centradas no processo de formação das nações platinas no contexto da segunda metade do século XIX. Cada nação possuía seus interesses econômicos e políticos, e a defesa desses interesses causou o choque entre o Paraguai e Brasil, Argentina e Uruguai.
Nesse âmbito, podemos destacar que o Brasil tinha especial interesse em preservar os direitos de navegação na região do Rio da Prata, onde embarcações brasileiras garantiam acesso a algumas províncias e empreendiam importantes transações comerciais.
O Brasil lutou para defender o Mato Grosso (atual Mato Grosso do Sul), invadido pelo Paraguai. Para entender a guerra, porém, é essencial saber que estavam envolvidos dois blocos de países. De um lado, Brasil, Argentina e parte do Uruguai. De outro, Paraguai e outro grupo uruguaio.
A guerra deixou um grande rastro de destruição no Paraguai e contribuiu para o endividamento do governo brasileiro, além de ter marcado o início da decadência da monarquia do Brasil. Como derrotado, o Paraguai amargou uma ocupação pelas tropas brasileiras até 1876 e perdeu territórios para Brasil e Argentina.
O Paraguai (muitas vezes dito como uma potência, carecendo de fontes concretas para prova disso) mesmo sofrendo duras derrotas foi incitado a seguir no conflito devido a seu líder Solano López, que sem ter conseguido seus objetivos prosseguiu a guerra mesmo sabendo que a derrota seria inevitável.