Pistas para reconhecer um narcisista
Narcisismo é definido como o complemento libidinal do egoísmo da pulsão de autoconservação, ou seja, essa pulsão recebe um quantum a mais advindo da pulsão sexual, tendo esta última então o eu do sujeito como objeto.
Para Sigmund Freud, o narcisismo é uma fase do desenvolvimento das pessoas. É um estágio em que verifica-se a passagem do autoerotismo, ou seja, do prazer que é concentrado no próprio corpo, para eleição de outro ser como objeto de amor.
substantivo masculino Abandono; condição de quem está abandonada, sem auxílio material ou moral. Estado daquilo que caiu no esquecimento, do que está sem proteção. Ação ou efeito de desamparar, de não dar amparo, auxílio. Etimologia (origem da palavra desamparo).
Somente assim o homem irá se definir como ser existente e consciente de si mesmo. Lançado no mundo sem perspectivas pré-determinadas, o homem determina sua vida ao longo do tempo e descobre-se como liberdade, ou seja, como escolha de seu próprio ser no mundo. Eis a origem da angústia, do desamparo e do desespero.
Como a Terapia Cognitivo-Comportamental atua em casos de depressão ou desamparo?
Resposta. Resposta: O sentimento de desamparo, portanto, aparece já nas primeiras experiências da vida, como resultado da incompletude do organismo, de sua necessidade de realizar trocas com o mundo e da extrema dependência da ajuda de outros.
Já a noção de desespero se instaura no existencialismo a partir dos limites e possibilidades que cercam nossas escolhas. O desespero advém do fato que somos limitados pelo nosso ser-no-mundo, por condições universais impostas por nossa humanidade (conviver com os outros, trabalhar, ser mortal, etc).
“Que significa dizer que a existência precede a essência? Significa que o homem primeiro existe, se encontra, surge no mundo, e que se define depois. O homem, tal como o existencialista o concebe, se não é definível, é porque de início ele não é nada. ... Tal é o primeiro princípio do existencialismo.
"A existencial precede a essência" é uma afirmação do filosofo Jean-Paul Sartre (sec. XX), a débito da corrente filosófica conhecida como, existencialismo, na qual o ser se define, a partir de sua existência, ou seja "primeiramente o homem existe, se descobre, surge no mundo e só depois se define".
A liberdade humana precede a essência do homem e torna-a possível: a essência do ser humano acha-se em suspenso na liberdade. Logo, aquilo que chamamos liberdade não pode se diferençar do ser da 'realidade humana'.
Resposta: O existencialismo destaca o valor da pessoa, da existência, da liberdade; acentua mais a vivência do que o ser; a existência é mais importante que a essência; insiste na autonomia do indivíduo.
Para os existencialistas, a vida humana é baseada na angústia, no absurdo e na náusea causada pela vida não possuir um sentido para além da própria existência. ... Assim, para os existencialistas, a liberdade de escolha é o elemento gerador, no qual ninguém e nem nada pode ser responsável pelos encaminhamentos da vida.
Mais: para os existencialistas, a responsabilidade do ser humano não é puramente individual. ... De fato, não há um único de nossos atos que, criando o homem que queremos ser, não esteja criando, simultaneamente, uma imagem do homem tal como julgamos que ele deva ser.
O existencialista, pensa que é extremamente incômodo que Deus não exista, pois, junto com ele, desaparece toda e qualquer possibilidade de encontrar valores num céu inteligível; não pode mais existir nenhum bem a priori; já que não existe uma consciência infinita e perfeita para pensa-lo.
Jean-Paul Sartre O que o existencialista afirma é que o covarde se faz covarde, que o herói se faz herói; existe sempre, para o covarde, uma possibilidade de não mais ser covarde, e, para o herói, de deixar de o ser.
O homem pode escolher livremente o que fazer. Verificou-se que para Sartre, isso significa que o homem será suas escolhas, porque ele é liberdade, visto que tem consciência. O ser “em-si” e o ser “para-si” foram conceituados conforme a visão sartreana, sendo o “em si” tudo o que existe e o “para-si” a consciência.
Essa frase parece dar a entender que qualquer ato seu interfere na vida de todos os homens - uma espécie de "efeito borboleta", coisa que não tem cabimento visto que, se assim o fosse, todos os atos interfeririam em todos os atos e não saberíamos mais o que fez o que, isso geraria caos social e individual.
“Quando dizemos que o homem se escolhe a si mesmo, queremos dizer que cada um de nós se escolhe a si próprio; mas com isso queremos também dizer que, ao escolher-se a si próprio, ele escolhe todos os homens.
5— Unioeste 2012) “O que significa aqui o dizer-se que a existência precede a essência? Significa que o homem primeiramente existe, se descobre, surge no mundo; e que só depois se define.
É o que posso expressar dizendo que o homem está condenado a ser livre. Condenado, porque não se criou a si mesmo, e como, no entanto, é livre, uma vez que foi lançado no mundo, é responsável por tudo o que faz.
A angústia, por ser um modo do existencial da disposição que singulariza o homem, é considerada por Heidegger como disposição fundamental porque além do caráter de singularização da existência do homem, ela abre para ele a possibilidade de sair da decadência e de se apropriar de seu ser.
Segundo o autor, a angústia, de um modo ou de outro, é onde o homem sempre esteve, está e estará. Ela "é aquilo ao redor do que tudo gira" (Kierkegaard, 1844/2010, p. 47), mesmo que na inocência ela esteja apenas latente.