Intramuscular (adultos): usada em pacientes internados, é preconizada uma dose inicial de 25 a 100 mg, repetida dentro de 1 a 4 horas, se necessário, até o controle dos sintomas. Como na via oral, a dose a ser administrada em pacientes idosos ou debilitados deve ser menor (1/2 a 1/3 da dose de adultos).
O início de ação é imediato e a meia-vida, ou seja, o tempo que a medicação permanece no organismo é de poucas horas. O efeito de sedação depende de cada organismo, onde pessoas com apenas 25 mg podem ter um efeito sedativo grande e outras com essa dose podem nem apresentar efeito.
É possível reduzir os efeitos reduzindo a dose ou suspendendo a medicação. Caso a má aceitação se trate de sintomas extra piramidais ( tremor, rigidez muscular, lentificação psicomotora) podem ser utilizadas medicações como biperideno ou amantadina para bloquear estes efeitos colaterais.
Os maiores riscos da superdosagem do amplictil são rebaixamento do nível de consciência, arritmias cardíacas e convulsões.
Os principais sintomas de intoxicação aguda por Longactil® são: Depressão do Sistema Nervoso Central, hipotensão (pressão baixa), sintomas extrapiramidais (diversos transtornos do movimento) e convulsões (contrações súbitas e involuntárias dos músculos secundárias a descargas elétricas cerebrais).
Longactil é usado para insônia, agitaçao psicomotora, esquizofrenia, ansiedade, agressividade em pacientes com retardo mental ou transtorno bipolar.
O que é Clorpromazina e para que serve? A Clorpromazina gotas ou Clorpromazina comprimido 25 mg ou 100 mg é indicada para o tratamento de quadros psiquiátricos agudos e para o controle de psicoses com longa evolução, utilizada nesses casos clínicos por conta da sua atuação tranquilizante sem causar sedação.
O Carbonato de Lítio é indicado no tratamento de episódios maníacos nos transtornos afetivos bipolares; no tratamento de manutenção de indivíduos com transtorno afetivo bipolar, diminuindo a frequência dos episódios maníacos e a intensidade destes quadros; na profilaxia da mania recorrente; prevenção da fase depressiva ...
A literatura médica sobre o lítio sugere evitar o uso desse medicamento em crianças com menos de 12 anos de idade. Já os idosos respondem bem ao tratamento, mas as doses, para eles, devem ser mais baixas. Além disso, o médico deve estar atento ao uso de outros medicamentos que possam interagir com o lítio.
Diarreia, vômitos, sonolência, fraqueza muscular e falta de coordenação podem ser os primeiros sinais de intoxicação de lítio, e podem ocorrer em concentrações de lítio abaixo de 2,0 mEq/L. Em concentrações mais elevadas podem ocorrer vertigem, ataxia, visão turva, zumbido aumento do débito urinário.
Em geral, é defendido nível baixo de lítio (< 0,6 mEq/L) em idosos. Em pacientes crônicos (com depressão, esquizofrenia e ciclotimia) e sintomáticos, um ensaio de quatro semanas com litemia adequada (ou máxima tolerada) é suficiente para determinar a utilidade clínica do lítio.
Esse exame mede a quantidade de lítio no sangue, para verificar se ela está dentro da faixa terapêutica. Deve ser utilizado para medir os níveis sanguíneos a cada poucos dias em indivíduos que iniciaram o uso de lítio para auxiliar no ajuste da dose e alcançar os níveis desejados.
O Carbolitium é o Carbonato de Litio, um estabilizador do humor. Existem outros estabilizadores de humor como o Divalproato de sodio e a Carbamazepina. No entanto, procure seu médico assistente, para que ele possa realizar a troca supervisionada.
Medicamento de Referência: Carbolitium
Lembrando que o Lítio é um medicamento do tipo "golden standard" (padrão ouro), especialmente quando falamos do Transtorno Bipolar tipo I. Ao passo que o Depakote é muito eficaz para o Transtorno Bipolar tipo II.
Atualmente, a olanzapina vem sendo considerada o novo estabilizador de humor de escolha, com vantagens em ter menos efeitos colaterais e aparentemente um maior escore de ação. Além das mesmas indicações para o lítio, sua ação também se estende para os estados mistos e para os cicladores rápidos.
Há, presentemente, três estabilizadores do humor comprovadamente eficazes:
Os medicamentos mais usados para tratar os sintomas de transtorno bipolar são:
Medicamentos psiquiátricos para depressão