Embora essas queimadas ocorram ao longo do ano na Amazônia a fim de preparar áreas para agricultura, pecuária ou especulação de terras, elas geralmente atingem seu pico durante a estação seca, entre os meses de julho e outubro. Essas queimadas produzem poluição atmosférica que representa um grave risco para a saúde.
As queimadas sucedem ao desmatamento na Amazônia. Ambas as ações consomem o maior bioma tropical do planeta e evidenciam crimes ambientais. Por muitos anos, o Amazonas foi um dos estados menos desmatados da Amazônia, mas, desde 2016, o cenário vem mudando.
A regularização fundiária também é vista pelo Ministério do Meio Ambiente como uma solução para prevenir casos de queimadas e desmatamento na Amazônia. Em 2019, o governo levou ao Congresso a medida provisória 910, que trata do tema, mas a MP venceu, e a proposta ainda não avançou.
A Amazônia, então a maior floresta tropical do mundo, está sendo destruída. Entre janeiro e agosto de 2019, teve mais alertas de desmatamento, queimadas e chuvas do que o registrado nos mesmos períodos desde 2016. De olho no Enem, confira alguns dos principais pontos sobre o que está acontecendo na Amazônia.
Segundo dados do Inpe, a Amazônia é o bioma mais afetado pelas queimadas em 2020. 45,6% dos casos registrados no país durante o ano ocorreram na região. Dados mostram que, de janeiro a setembro deste ano, o número de focos de queimadas registrados é o maior desde 2010.
O Brasil fechou o ano de 2020 com o maior número de queimadas desde 2010, segundo dados divulgados hoje pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Foram 222.
“Com o reconhecimento federal, o decreto flexibiliza e agiliza ações imediatas como a contratação de brigadistas e o aluguel de aeronaves”, explicou o governador. Em todo o estado, 1,4 milhão de hectares dos três biomas foram queimados neste ano, conforme estimativa do Ibama/Prevfogo.
Desde o início do ano até 16 de novembro, 30% do Pantanal foi atingido pelas queimadas históricas que consumiram o bioma em 2020. Levando em conta só o Pantanal mato-grossense, esse número chega a 40%.
Publicado em 01/10/2020 - 20:55 Por Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil - Brasília. O fogo que há meses destrói parte do Pantanal, na região Centro-Oeste, já incinerou a 3,461 milhões de hectares.
As queimadas no Pantanal continuam a crescer e a consumir o bioma. Ainda que o ano não tenha terminado, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou 16.
O ano de 2020 foi extremamente seco no Pantanal, por exemplo, cenário que facilitou a propagação dos incêndios. Além disso, as mudanças climáticas, que contribuem para o aumento da temperatura do planeta, facilitam a ocorrência de incêndios.
Fogo no Pantanal mato-grossense começou em fazendas de pecuaristas que fornecem para gigantes do agronegócio. ... Duas dessas fazendas são de pecuaristas que vendem gado para empresas da família Maggi (Amaggi e Bom Futuro), fornecedoras de gigantes como JBS, Marfrig e Minerva.
Os indígenas estão entre os grupos mais prejudicados pelas queimadas que destroem as florestas brasileiras. A floresta é onde os povos indígenas vivem, cultivam e se alimentam. Com a destruição da floresta, os indígenas ficam sem lar e sem alimentos.
Bolsonaro e Salles são responsáveis pelas queimadas na Amazônia.
No Brasil, os focos de queimadas se concentram mais na região Centro-Oeste e em algumas partes das regiões Norte e Nordeste. O monitoramento das queimadas no país é realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) por meio de sensoriamento remoto por satélites.
Causas das queimadas
Os efeitos das queimadas no Brasil, nas regiões do Pantanal e em parte da Amazônia, têm sido amplamente discutidos no Brasil e no Mundo, a trajetória da fumaça já é vista em imagens de satélite e está sendo disponibilizada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
As consequências dos incêndios que afetam os biomas brasileiros podem ser notadas em diversas cidades do país. As queimadas intensas na Amazônia, no Pantanal e no Cerrado atingem, além das regiões mais próximas, Estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina.