Sintetizando com outras palavras o mesmo termo, a escritora define: “A alfabetização – faceta linguística da aprendizagem inicial da língua escrita – focaliza, basicamente, a conversão da cadeia sonora da fala em escrita.” (SOARES, 2016: 38).
Com essa definição podemos constatar que alfabetizar, vai além do ato mecânico de ensinar a ler, voltado para aquisição do código escrito; é preciso fazer uso da leitura e da escrita no cotidiano, apropriar–se da função social dessas duas práticas.
Ela afirma que todos os conhecimentos têm uma gênese, explicitando quais são as formas iniciais de conhecimento da língua escrita. Por meio de sua teoria, explica como as crianças chegam a ser leitores, antes de sê-lo.
94): A psicogênese da língua escrita (1985), representou uma grande revolução conceitual nas referências teóricas com que se tratava a alfabetização até então, iniciando a instauração de um novo paradigma para a interpretação da forma pela qual a criança (e o adulto) aprende a ler e escrever.
As contribuições da Psicogênese da língua escrita favoreceram a construção de um novo discurso, contrário as práticas tradicionais de alfabetização, para uma ação fundamentada na teoria psicogenética da aprendizagem da escrita.
As pesquisas de Emília Ferreiro e Ana Teberosky sobre a psicogênese da língua escrita demonstram como se constrói, em três níveis evolutivos (são eles: o nível pré-silábico, o nivel silábico, e o nível alfabético), a compreensão do sistema alfabético de representação da língua, permitindo definir atividades e ...
A partir de 1974, Emilia desenvolveu na Universidade de Buenos Aires uma série de experimentos com crianças que deu origem às conclusões apresentadas em Psicogênese da Língua Escrita, assinado em parceria com a pedagoga espanhola Ana Teberosky e publicado em 1979.
Pergunta 3 Por que o uso da Cartilha foi totalmente descartado na Psicogênese da Língua Escrita? Incorreta (A) Porque eram métodos ... ... As fases iniciais da Psicogênese da língua escrita dão-se: pelo desenvolvimento da leitura pela evolução da escrita.
A principal crítica que se faz às cartilhas é a de que ela propicia uma aprendizagem mecânica do sistema de escrita sem articular esse aprendizado aos usos sociais da leitura e escrita. Geralmente se pautam em repetições de sílabas, de sons, em textos destituídos de qualquer significado.
E as cartilhas? Esse tipo de material também é fundamental no processo da alfabetização. Afinal, é possível observar muitos elementos que impulsionam o conhecimento dos alunos. Para se ter uma ideia, as cartilhas podem ser divididas em três grupos.
A Cartilha é um recurso instrucional impresso, que serve como material de estudo, facilita e fixa a aprendizagem.
Concluindo, o letramento na Educação Infantil é muito importante, pois estimula a participação ativa no processo educacional e contribui para a futura formação leitora da criança, além de auxiliá-la na alfabetização e visão do mundo.
No processo de construção da aprendizagem da leitura e escrita as crianças cometem “erros”. ... O professor por sua vez, deverá atuar como mediador, e ser antes de tudo um leitor. Precisa ler para os alunos, ler com eles e saber ouvir com entusiasmo as leituras dos textos que eles próprios produzem e escolhem para ler.