O trabalho intersetorial, que pressupõe articulação entre órgãos e pessoas é extremamente facilitado pelas tecnologias de informação e comunicação, que possibilitam a descentralização das tarefas, coordenação em rede e a participação de grande número de atores.
A intersetorialidade como prática de gestão na saúde permite o estabelecimento de espaços compartilhados de decisões entre instituições e diferentes setores do governo que atuam na produção da saúde e na formulação, implementação e acompanhamento de políticas públicas que possam ter impacto positivo sobre a população.
A intersetorialidade trata-se de mecanismos de gestão e integração de ações, saberes e esforços de diferentes setores da política pública, com o objetivo de construir objetos comuns de intervenção entre eles, para o enfrentamento mais articulado dos problemas sociais.
A intersetorialidade é, portanto, uma estratégia colocada no plano das políticas públicas e em particular tem pautado as intervenções da maioria dos profissionais de Serviço Social, sem que, contudo, a categoria tenha refletido o suficiente sobre tal uso.
A articulação de redes sociais busca promover a transformação da realidade, padrão que vem embutido na perspectiva do trabalho em redes, pois seus princípios norteadores visam à transformação e ao envolvimento dos atores sociais nesse processo.
A articulação de ações e instituições públicas e privadas por meio da construção de uma rede socioassistencial é o caminho apontado pela PNAS para garantir a integralidade do atendimento dos usuários dos serviços socioas- sistenciais...” (JACCOUD, 2010, p. 79).
A articulação intersetorial potencializa a rede de proteção social, viabilizando o acesso efetivo da população aos equipamentos e serviços da assistência social, além de contribuir para execução de programas como, o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF), o Serviço de Convivência e Fortalecimento ...
Embora as estruturas e processos das políticas sociais sejam mais formais, quando se fala de trabalho em rede, são as relações sociais entre agentes públicos e outros atores que pertencem a esferas diferentes do Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente – SGDCA que dão efetividade e eficácia à ...
Por meio da instrumentalidade, os profissionais objetivam a sua intencionalidade em respostas profissionais, modificando as condições objetivas e subjetivas. Dessa forma, a instrumentalidade é condição necessária do processo de trabalho do Assistente Social. Compreendemos que o trabalho é a protoforma do ser social.
Para atuar na área é preciso ter formação superior em Serviço Social e registro no Conselho Regional de Serviço Social (CRESS). Órgãos públicos municipais, estaduais e federais das áreas de Saúde, Assistência e Previdência Social são os que mais empregam assistentes sociais no Brasil.
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Resumo do Concurso da PF