Prato – As comidas prediletas do orixá reverenciado como pai da criação são o inhame cozido com mel, a canjica branca e o arroz com mel.
Cozinhe o arroz sem tempero, somente com água, e quando estiver morno, faça seis bolas de arroz, colocando no prato, regando com bastante mel. Coloque água mineral na quartinha, ao lado do prato, acendendo em volta as seis velas brancas, pedindo por saúde, proteção e abertura de caminhos.
O grande padroeiro da sabedoria e do conhecimento fica muito satisfeito com velas brancas, verdes ou rosas. Também adora que lhe ofereçam cerveja, vinho doce e licor de caju, bem como flores do campo e frutas. Para ter efeito, as oferendas devem ser depositadas em bosques ou matas.
Escolha um local discreto da casa, com pouca passagem de pessoas, e coloque a oferenda para Omulú e acenda a vela de 7 dias ao lado co cesto; Vá mentalizando durante toda a execução da oferenda seus pedidos a Omulú e ao final faça suas preces, pedindo saúde e proteção.
Pipoca é a oferenda principal de Omolú-Obaluaê É o milho de pipoca estourado em uma panela, em alguns lugares com óleo ou azeite, em outros com areia. Neste último caso, é preciso peneirar a areia dessa pipoca depois de pronta.
A Pipoca é muito conhecida na umbanda por qualquer iniciado ou frequentador de casas umbandistas. Ritualisticamente, a pipoca é chamada de “Deburu” ou de “abadô”, e, além disso, é a principal comida ou oferenda oferecida a Omulú-Obaluaiê.
Ao orixá Nanã são oferecidos efó, mungunzá, sarapatel, feijão com coco e pirão com batata-roxa. Essa comida traz para as pessoas muita força. É bom ressaltar que Nanã é uma santa antiga e muito sábia.
Doburu - é a comida ritual dos Orixás Obaluaiê e Omolu, é o milho de pipoca estourado em uma panela, em alguns lugares com óleo (dende), em outros com areia. Nesse último caso, é preciso peneirar a areia dessa pipoca depois de pronta.
Esta pronto e coloque em um alguidar e acenda uma vela branca, fazendo o seu pedido. É um prato típico da cozinha da Bahia. bolinho feito de milho ou arroz moído na pedra, macerado em água, salgado e cozido em folhas de bananeira secas. No candomblé, é utilizada como comida-de-santo, sendo oferecida a Omulu eOxumaré.
Quando amam alguém, são queridos, gostam de agradar, são muito prestativos. O problema é que seu gênio herdado de Obaluaê o deixa ranzinza, reclamão, negativo. Adoram exibir os seus sofrimentos e tentar desanimar os mais otimistas. Gostam de dar ordens e não levam desaforo para casa.
Passo-a-passo:
Em rituais afros, a pipoca é um item mágico que absorve energias negativas, muito utilizada para rituais de saúde e descarrego. Este ingrediente mágico poderoso pertence a Obaluayê, Orixá da saúde e da evolução. da cura do corpo e do espírito.
Como fazer Deixe ferver até estourar bem as pipocas. Depois, coloque as pipocas em um recipiente. Não acrescente sal. Em seguida, vai pegando os punhados de pipoca e esfregue em todo seu corpo (descarrego de Omulu da cabeça aos pés).
“A pipoca ou doburu é o alimento ritual preferido de Omolu, orixá que tem domínio sobre as doenças, detentor dos mistérios da vida e da morte”. E explica a simbologia: “A pipoca é análoga às feridas da pele. ... Daí ser esse mesmo alimento utilizado para limpeza espiritual do corpo”.
Seu nome era Yuin Kax, "o senhor dos bosques", deus da prosperidade e da abundância. Já os índios do leste da América do Norte, acreditavam que o espírito do milho tinha se originado do sangue de uma mulher. Daí o vínculo do alimento com o carnal e a paixão.
Por também não comer pipoca, Arlindo recusou, mas ele deixou claro o porquê: “Eu sou do candomblé e o meu Xangô segue uma linha branca e tudo que deve ser oferecido a ele não pode ser preparado com azeite de dendê, mas sim com azeite doce. Também tem o fato de pipoca nem ser comida de Xangô.”.
Esse tipo de situação é conhecido como "Despacho" na umbanda, que é a realização de oferendas depositadas em lugares como uma encruzilhada (cruzamento de estradas, ruas ou caminhos, como foi o caso), além de cruzeiro das almas, matas, rios, descampados, mares.
No Brasil, a palavra "macumba" designa de forma popular e equivocada toda oferenda aos orixás. O termo correto para isto, no Candomblé, seria o "ebó" ou "padê". Já na Umbanda seria "despacho". Ainda pode se referir a uma religião específica de matriz africana.
Encruzilhada ou encruza (o cruzamento de ruas de uma cidade), segundo a umbanda, é um lugar onde são feitas oferendas a Exu e Pomba gira. Estas oferendas tem as mais variadas funções, como proteção, prosperidade, descarrego, entre outras e são chamadas de despacho.
Na religião iorubá e no Candomblé, por exemplo, existem o bori, o ebó, o padê e o despacho. Na Umbanda, as oferendas normalmente também são conhecidas por despachos. Em ambas as religiões, também há o conceito de comida ritual, pratos típicos feitos para agradar determinado orixá.
Oferendas : elementos que são entregues à uma força, para que o prana existente neles ou energia do elemento seja revertido em favor de quem oferenda ou a quem é direcionada a intenção. Despachos: elementos entregues a espíritos inferiores visando o mal ou infortúnio de outra pessoa.
Despachos – O CPC define como despachos todos os demais pronunciamentos do juiz praticados no processo, de ofício ou a requerimento da parte. Isso quer dizer que, nos despachos, o objetivo não é solucionar o processo, mas determinar medidas necessárias para o julgamento da ação em curso.
A ideia é que aquela “macumba” (oferenda) tem um dono e se você mexer nela ele vai te pegar. Ou, “Exu vai te pegar”, pois Exu acaba pagando o pato para quem nada conhece. ... E, a caminho da feira, chuta uma oferenda.