Litosfera é a camada química e sólida mais externa da Terra, formada por solo e rochas, divididos em placas tectônicas. A litosfera de nosso planeta é, portanto, como uma "casca rachada". As rachaduras seriam as placas tectônicas, que estão em movimento e vão se modificando ao longo dos séculos.
Entre as evidências mais impressionantes que Wegener apresentou, estava a dos fósseis, principalmente de plantas representativas de gimnospermas e samambaias extintas, conhecidas coletivamente, como a flora de Glossopteris, na África e no Brasil (e também na Austrália, Índia e Antártica, entre outros lugares).
O ponto crucial para o desenvolvimento da teoria da Deriva Continental, que na sua essência significa movimentação dos continentes, ou ainda, placas que se movem, é a constatação de que a Terra não é estática. Então Wegener percebeu que a costa da África possuía contorno que se encaixava na costa da América do Sul.
Ele se fragmentou há 130 milhões de anos em Laurásia (América do Norte e Eurásia) e Gondwana (América do Sul, África, Índia, Austrália e Antártida) e, há 84 milhões de anos, houve a separação entre a América do Norte e Eurásia e entre a América do Sul, África, Oceania e Índia, que se tornou uma ilha no oceano Índico.
Surgiram evidências cada vez mais seguras de que as grandes massas continentais realmente se mexiam: havia pedras novas aparecendo no fundo do mar e elas pareciam empurrar os continentes. Na década de 60, descobriu-se o movimento das placas tectônicas – os blocos flutuantes nos quais a superfície terrestre se apóia.
Segundo os cientistas, rochas de oceano são sempre mais novas. A explicação está no fato da Terra ter começado com um grande continente e só depois ter seus oceanos formados. Esse grande continente é chamado de Pangeia. ... Quando a crosta terrestre se solidificou e tornou-se o que é hoje, a Pangeia surgiu.
A Laurásia surgiu logo após a divisão de Pangeia. Antes disso, todos os continentes que conhecemos hoje se encontravam em um só; após a modificação, foi dividido em dois: Laurásia e Gondwana.
A Pangea foi um imenso continente que existiu entre 280 e 180 milhões de anos atrás, numa época em que o mundo era habitado pelos dinossauros.
Geocientistas postularam a existência de supercontinentes no passado e futuro geológico da Terra. Todos estes continentes foram e serão formados em ciclos de aproximadamente 500 milhões de anos. Passados - Vaalbara, Kenorland, Columbia, Rodínia, Pannotia, Pangeia, Laurásia e Gondwana.
O clima no interior da Pangeia teria sido muito mais extremo. Muito quente perto do equador, muito frio no inverno em zonas temperadas. Em algumas regiões do interior, pode ter sido bem seco. Claro, a Pangeia durou por muito tempo e, portanto, o clima do supercontinente passou por variações ao longo dos anos.
A Deriva Continental é uma teoria que afirma que, um dia, todos os atuais continentes formavam apenas uma única massa de terra firme, chamada de Pangeia. Esse supercontinente, graças ao movimento das Placas Tectônicas, fragmentou-se várias vezes até proporcionar a atual forma das massas terrestres.
Em geologia, Rodínia refere-se a um supercontinente que existia e se rompeu na era Neoproteozóica. Acredita-se que este supercontinente formou-se há 1 bilhão de anos e que abrangia a maior parte da porção continental da Terra. Acredita-se que quebrou-se em oito continentes cerca de 750 milhões de anos atrás.
Cerca de 1 bilhão de anos atrás, boa parte das massas terrestres fazia parte do supercontinente Rodínia, nome derivado do termo russo para Terra-mãe.
Aurica