Estas bactérias podem então transmitir a sua imunidade aos seus descendentes, e, eventualmente, toda a população de bactérias será ou resistentes ou imunes aos antibióticos que antes eram eficazes contra ele. Por esse motivo, hoje em dia os antibióticos são vendidos controladamente no Brasil e em muito países do mundo.
Todo tratamento com antibiótico aumenta o risco do desenvolvimento da resistência bacteriana, de modo que essa classe de medicamentos só deve ser utilizada quando realmente existe necessidade.
Marco Aurélio Pereira explica que a longo prazo essa interrupção contribui com o processo chamado de resistência bacteriana. Ou seja, as bactérias vão se tornando resistentes àqueles medicamentos. Marco Aurélio adverte que o paciente não deve tomar a medicação além da data estabelecida pelo médico.
Além dos ocasionais efeitos colaterais nos sistemas renal, visual e musculoesquelético, em raras ocasiões o medicamento pode causar danos graves ao sistema nervoso central (causando confusão mental, depressão, alucinações e reações psicóticas), ao coração, fígado e pele (machucados dolorosos e que deixam cicatrizes), ...
As bactérias possuem diversos mecanismos de resistência aos antibióticos. Os principais são: alteração na permeabilidade da membrana, alteração no local de atuação do antibiótico, bombeamento ativo do antibiótico para fora da bactéria e a produção de enzimas que destroem os antibióticos.
Os principais são: alteração na permeabilidade da membrana, alteração no local de atuação do antibiótico, bombeamento ativo do antibiótico para fora da bactéria e a produção de enzimas que destroem os antibióticos.