O Processamento Auditivo Central (PAC) avalia uma série de operações mentais que o indivíduo realiza ao lidar com informações recebidas via o sentido da audição, ou seja, avalia como o cérebro processa (analisa e interpreta) às informações que o indivíduo escutou.
O Distúrbio do Processamento Auditivo Central (DPAC) afeta as vias centrais da audição, ou seja, as habilidades auditivas responsáveis por um conjunto de processos que vão da detecção à interpretação das informações sonoras. A pessoa ouve normalmente, mas tem dificuldade em interpretar a mensagem recebida.
Com este exame, avalia-se a integridade dos nervos das vias auditivas, realizando o registro da atividade elétrica no sistema auditivo e o estado do nervo auditivo.
Quando é indicado? Em crianças aparentemente saudáveis, o exame BERA é indicado após a alteração no resultado do teste da orelhinha, que é realizado logo após o nascimento da criança para avaliar sua capacidade auditiva.
Dr. Ricardo Dorigueto, otorrinolaringologista do Hospital Paulista, o BERA com sedação é um exame não invasivo, indolor e extremamente importante, utilizado para determinar o nível de resposta auditiva, principalmente em recém-nascidos, autistas e crianças portadoras de necessidades especiais.
O Exame de Potenciais Evocados Auditivos de Tronco Encefálico (PEATE ou BERA) é um exame que detecta a menor intensidade de som que pode ser percebida pela orelha, ou seja, o limiar auditivo, de maneira objetiva (independe das respostas do paciente).
O termo bera (pronuncia-se "béra", com é aberto) está dicionarizado e é um adjetivo de duplo género («ele/ela é bera») que. tem o significado informal de «pessoa que tem boa aparência, mas que não tem valor nenhum intrínseco; que revela maldade; que possui mau carácter ou pessoa de mau humor».
A interpretação do exame baseia-se, principalmente, na latência absoluta das ondas e no intervalo de latência entre os picos, este último considerado representativo do tempo de condução neural entre os componentes de cada onda.