Este texto fala de separação de alma e espírito pela Palavra de Deus. Nós lemos em Hebreus 4.
[...] chamávamos potências às faculdades nutritiva, sensitiva, desiderativa, motora e discursiva.
Segundo Tomás, há cinco gêneros de potência da alma, sendo eles: vegetativo, sensitivo, apetitivo, locomotivo e intelectivo. Dentro destes cinco gêneros, devemos destacar três que se dizem almas, sendo elas: racional, sensitiva e vegetativa.
Entretanto, as duas principais faculdades da alma para São Tomás de Aquino são o intelecto e a vontade. Estas representam a verdadeira essência da alma do indivíduo.
A própria Filosofia, com Anaxímenes, entende que a alma é um sopro, uma espécie de ar em movimento e que move as coisas corpóreas, refrigerando-as e mantendo-as em movimento (basta notar que o cadáver não respira, por isso o corpo morre ou fica em repouso).
Para Descartes, o cogito é o princípio do conhecimento e constitui atividade da “alma”. Por todas as Idades Antiga, Média e Moderna, o pensamento permanecerá como atributo da alma, com implicações fundamentais para a epistemologia – a saber, a inadequabilidade intrínseca entre o pensamento matéria.
O corpo significa para o mundo assim como este significa para aquele, a relação do ser no mundo é significativa e ambígua e a expressão decorre disso. A expressão é a atitude perceptiva manifesta intersubjetivamente; é a expressão do ser no mundo.
Quatro são as provas da imortalidade da alma encontradas no Livro I. Delas constam os seguintes argumentos: consensus omnium gentium, a alma como ar aquecido, a alma como princípio de movimento e a alma como quinta natureza.
"Assim, a grande maioria das especulações sobre a imortalidade antes do século XXI foi a respeito da natureza da vida após a morte. A imortalidade espiritual, também conhecida como a imortalidade da alma, é a existência interminável de uma pessoa de uma fonte não-física, ou em um estado não físico, como uma alma.
A alma é imortal quando tem a mesma natureza do eidos, quando tem por objeto de conhecimento o que há de mais verdadeiro em todas as coisas. A alma do homem comum se deixa levar pelas concupiscências e prazeres do corpo.
Aristóteles
Segundo Aristóteles, a filosofia é essencialmente teorética: deve decifrar o enigma do universo, em face do qual a atitude inicial do espírito é o assombro do mistério. ... A filosofia, pois, segundo Aristóteles, dividir-se-ia em teorética, prática e poética, abrangendo, destarte, todo o saber humano, racional.
4 AS FACULDADES DA ALMA Tal qual Aristóteles, Ibn Sina sustenta que há três espécies de alma, a saber: alma vegetal, alma animal e alma humana.
Eles consideravam os deuses semelhantes aos homens em virtudes e defeitos, sujeitos às mesmas paixões e impulsos, embora dotados de imortalidade e de força, velocidade e beleza superiores. Assim, desejar um corpo belo, forte e rápido era um meio de se aproximar dos deuses e, com isso, da perfeição.
O grego desconhecia o pudor físico, o corpo era uma prova da criatividade dos deuses, era para ser exibido, adestrado, treinado, perfumado e referenciado, pronto a arrancar olhares de admiração e inveja dos demais mortais. ... Os corpos não existiam apenas para mostrar-se, eles eram também instrumentos de combate.
No Renascimento acontece uma redescoberta do corpo. Segundo Lichtenstein (2004), o século XV inventou o corpo, estudando sua anatomia, formas e expressões. A princípio os corpos traziam a beleza das formas, como os modelos da Antiguidade; depois, a necessidade de retratar o natural começa a ganhar espaço.
Durante quase toda a Idade Média, o corpo foi visto pela Igreja como algo pecaminoso. Nessa postura de pensamento a igreja passou a emitir padrões durante o ato sexual, para que houvesse controle da população, e para que todos passassem a ter uma noção de pecado quanto ao ato sexual fosse praticado de forma desvairada.
A noção do corpo no mundo ocidental é concebida pelo cristianismo. O modelo cristão propõe um princípio dualista, pois ele representa, de um lado, a aproximação do divino e, por outro, a aproximação da matéria do pecado. A carne é pesada e o espírito, leve.
Na sociedade moderna, o corpo virou destaque, era objeto de uso, contemplação, personalização, exploração individual refletida nas telas de TV.
Os homens medievais sabiam que já eram "outros homens", diferentes dos da Antiguidade. Queriam o poder, a ciência, a arte e a filosofia dos antigos adaptada ao seu mundo. Fazer renascer a produção intelectual da Antiguidade não significava retornar ao mundo antigo, significava criar a partir dos antigos.
Estudo publicado por esses autores demonstra que revistas, televisão, internet e jornais são fortes manipuladores na busca pelo “corpo perfeito”. Silva et al. 1 citam que os indivíduos se sentem influenciados com os padrões de corpo divulgados pelos recursos midiáticos, sendo influenciados a mudar sua aparência física.
A concepção de corpo não se separa da corporeidade. A corporeidade é o estado ou qualidade de ser corpóreo, de ser material, seria toda e qualquer organização de ordem material e de ordem cultural. Todavia, corporeidade é o que constitui um corpo, realidade existencial e humana (SANTIN, 2008, p. 103).
Desde a Grécia Antiga, o corpo é encarado como um santuário. Os Jogos Olímpicos representavam essa visão, com toda a beleza de corpos atléticos e vigorosos. Ficava clara a concepção de que um corpo bonito e saudável era sinônimo de beleza e virilidade.