No sistema ABO, há dois tipos de sangue especiais: o O-, que é doador universal, ou seja, doa para todos os tipos do grupo; e o AB+, o receptor universal, que recebe todos os tipos de sangue desse sistema sanguíneo, sejam fator positivo ou não.
O RH nulo, também chamado de sangue dourado, é o tipo sanguíneo mais raro do mundo. Para entender do que se trata é preciso analisar a classificação dos grupos sanguíneos. Os glóbulos vermelhos que formam o sangue estão cobertos de proteínas chamadas de antígenos.
Tabela de compatibilidade para doação de sangue
Os tipos sanguíneos A e O são os mais comuns no mundo, e no Brasil também – o tipo A corresponde a cerca de 42% da população, enquanto o tipo O corresponde a 45%. Pessoas com os tipos B e AB aparecem em uma porcentagem bem menor das pessoas, portanto, esses grupos não tiveram resultados significativos na pesquisa.
O tipo sanguíneo também é identificado pelo fator Rh positivo ou negativo. Cerca de 85% das pessoas têm Rh positivo. O tipo O- é considerado doador universal e o AB+ é o receptor universal, ou seja, pode receber sangue de qualquer um.
Mulheres que têm sangue do tipo O, A, AB ou B negativos precisam ficar atentas na hora de serem mães, alertam especialistas.
Ela se manifesta, quando há incompatibilidade sanguínea referente ao Rh entre mãe e feto, ou seja, quando o fator Rh da mãe é negativo e o do feto, positivo. Quando isso acontece, durante a gestação, a mulher produz anticorpos anti-Rh para tentar destruir o agente Rh do feto, considerado “intruso”.
A incompatibilidade ocorre quando o feto herda do pai um fator sanguíneo que não está presente na mãe. Como o organismo materno é incompatível com substâncias presentes no organismo do bebê, produz uma resposta autoimune e ataca a criança. Nos casos mais extremos, a doença pode causar a morte do recém-nascido.
COMPARTILHAR
Toda gestante com tipo de sangue negativo deve tomar uma injeção de imunoglobulina durante a gestação ou logo após o parto para evitar complicações no bebê.
A principal precaução é verificar se você gerou anticorpos anti-Rh na gravidez anterior, por meio de um exame de sangue denominado Teste de Coombs Indireto. Quando o resultado é negativo, em geral, não há problema.
Geralmente, aplica-se a dose de imunoglobulina por volta da 28ª semana da gestação. A aplicação é indicada para gestantes com sangue de fator Rh negativo, cujo pai da criança seja Rh positivo – ela tem o objetivo de neutralizar essa diferença.
Seu efeito dura cerca de 3 meses, e se houver indicação, seu uso deve ser repetido em todas as gestações e/ou pós-parto.
Gravidez/parto de criança Rh(D) positiva. Aborto /ameaça de aborto, gravidez ectópica ou mola hidatiforme. Hemorragia transplacentária resultante de hemorragia anteparto, amniocentese, biópsia coriônica, procedimentos de manipulação obstétrica, por exemplo, versão externa ou trauma abdominal.
MATERGAM – Indicações MATERGAM é administrado nas seguintes circunstâncias (ver também Posologia e modo de usar): Antes do parto: Na 28a-30a semanas de gestação em mulheres que são Rh-negativas (d) ou Du-positivas. O tratamento deve ser mantido após o parto.
Nos seguintes casos especiais: Em mulheres Rh-negativas (d) ou Du-positivas após versão externa, trauma abdominal, sangramento pseudomenstrual durante a gestação, aborto espontâneo, aborto provocado, gestação ectópica, mola hidatiforme (a partir da 6a semana de gestação) e após cada amniocentese ou biópsia do cório.
O matergan é uma imunogobulina que atua nas primeiras horas após o parto neutralizando essas possíveis hemácias Rh positivas do bebê evitando, assim, a produção desses anticorpos.
A doença hemolítica do recém-nascido é um quadro clínico no qual os glóbulos vermelhos são degradados ou destruídos pelos anticorpos da mãe. A hemólise é a destruição dos glóbulos vermelhos no sangue. Esse distúrbio pode ocorrer se o sangue da mãe for incompatível (entra em conflito) com o sangue do feto.
A isoimunização é decorrente da exposição do individuo a antígenos não próprios, levando a formação de anticorpos. Este fenômeno pode ocorrer durante a gestação quando os fetos produzem antígenos paternos que podem chegar à circulação materna.
Imunoglobulina Humana (pó) 5 g – Infusão Intravenosa A solução reconstituída deve estar aproximadamente em temperatura ambiente no momento da administração. Não usar se a solução não estiver clara ou incolor ou se contiver partículas. Administrar imediatamente, no máximo dentro de 2 a 3 h. Não agitar.
O fabricante recomenda seu uso para as seguintes situações: tratamento de síndromes de imunodeficiências primárias (agamaglobulinemia, imunodeficiência primária combinada, imunodeficiência comum variada, imunodeficiência ligada ao X, Síndrome de Wiskott-Aldrich), púrpura trombocitopênica idiopática e doença de Kawasaki ...
Imunoglobulina Humana é utilizado no controle de desordens imunológicas e inflamatórias específicas, incluindo púrpura trombocitopênica idiopática (PTI), Síndrome de Kawasaki e Síndrome de Guillain-Barré.
Imunoglobulina E (IgE) é um anticorpo. Está presente no soro sanguíneo em baixas concentrações. É encontrada na membrana de superfície de basófilos e mastócitos em todos os indivíduos. Tem um papel importante na imunidade ativa contra parasitas helmintos, atraindo os eosinófilos.