Considera-se desvio de energia elétrica todos os tipos de ligações que não passam pelo medidor de watt hora, a fim de burlar a medição do consumo de energia. Um deles é a derivação feita no ramal de entrada, entre o ponto de entrega e o medidor de watt hora. ... Isto impedirá que o medidor registre consumo de energia.
Em outras palavras, o ramal de ligação é o nome dado ao conjunto de cabos que sai do poste de energia publica e leva a energia que foi gerada em alguma usina, seja ela hidroelétrica, termoelétrica, solar, para sua residência.
As distribuidoras de energia operam linhas de média e baixa tensão, também chamadas de redes primária e secundária, respectivamente.
Fornecimento de energia, Monofásica, Bifásica ou Trifásica?
É estimado que 85% das unidades consumidoras são residenciais, mas que 35% do consumo de energia elétrica no País são de responsabilidade das indústrias. Para conseguir distribuir a energia elétrica, as empresas concessionárias passam a energia por transformadores – equipamentos que são instalados em postes.
As redes de distribuição de energia elétrica no Brasil podem ser divididas em três linhas, de acordo com o nível de tensão de suas operações: alta, média e baixa, cada uma ideal para determinada necessidade de uso.
Na primária, redes de distribuição de média tensão cumprem o papel de distribuir energia para grandes empresas e indústrias. Já as secundárias são responsáveis pela distribuição de baixa tensão, atendendo consumidores residenciais, pequenos estabelecimentos comerciais e a iluminação pública.
A frequência elétrica no Brasil é a frequência nominal das oscilações de corrente alternada (CA) em uma rede síncrona de transmissão de uma usina elétrica ao consumidor, no valor de 60 Hz (ciclos por segundo).
As principais frequências em questão e que eram usadas no Brasil eram a de 50 Hz e a de 60 Hz. Sendo, de modo geral, 60 ciclos o adotado pelos americanos e 50 pelos europeus.
Desde 1986 o governo brasileiro tomou uma série de medidas visando padronizar as tensões da energia elétrica, padronizando os sistemas para 60Hz e proibindo ampliações por parte das concessionárias de redes secundárias de 110, 115 e 120 volts, chegando a voltagem de 127V.
Esse valor de 127V é tido como o valor eficaz de tensão – por isso a mudança no padrão da tensão nominal, aposentando a tensão em 110V. ... Logo, todos os equipamentos fabricados no Brasil, após serem testados e aprovados pelo Inmetro, devem suportar essa variação de tensão.
A corrente alternada de 120 volts é o padrão de transmissão elétrica nos Estados Unidos e na maior parte do Brasil. A tensão de 120V opera em 60 ciclos por segundo, sendo um ciclo por segundo denominado "Hertz". ...
O 220V é uma associação entre duas fases de 127V, como o sistema de distribuição é trifásicos, ou seja composto por 3 fases de 127V o 220V é um resultado de de 127V vezes 1,73 (este número é a raiz quadrada de 3, este 3 por ser de um sistema trifásico).
Quando ligamos um aparelho de 127 volts, por exemplo, em uma tomada de 220 volts, o aparelho queima rapidamente, dado que não está preparado para aquela tensão elétrica. Caso seu aparelho seja de 127 volts e a única ligação disponível está em 220 volts, você precisa de um transformador de tensão.
A verdade é que a única diferença significativa entre as tensões 127V e 220V é a espessura dos fios. Na prática, quanto maior a voltagem, menor o dimensionamento dos componentes. Isso acontece porque os fios de menor diâmetro facilitam a movimentação de tensões maiores.
Tecnicamente, não há diferença nenhuma. Seja em 110 ou em 220, o desempenho dos aparelhos e o mesmo e os fabricantes escolhem a voltagem de acordo com a disponibilidade de cada local. Em países europeus, por exemplo, a maioria das tomadas é de 220V, enquanto no Brasil e Estados Unidos predominam 110V.
Não há diferença técnica entre as duas tensões. A quantidade de energia consumida por um aparelho que funciona a 110 V é igual à de um aparelho de 220 V. O consumo de energia não depende da tensão elétrica, mas, sim, da potência e do tempo de uso do equipamento.
Para muitos consumidores leigos nos estudos da eletricidade existe um mito que a tensão de 220V consome menos energia elétrica do que a tensão de 110V e que isto reflete em uma economia na conta de luz. Mas será mesmo que existe essa diferença de consumo? A resposta é não, o consumo é o mesmo, e vou explicar o porquê.
Nele discutimos a vantagem de se usar 220 V, não pelo consumo, mas pela facilidade da transmissão da energia com menores perdas. ... Uma lâmpada de mais "watts" de potência é mais forte, porque exige mais energia e, portanto, converte mais energia elétrica em luz.
A ligação em 220V permite uma fiação de menor diâmetro para a mesma corrente. Isto implica em aumentar a potência e, por isso, aquecendo mais a água. Por outro lado, se a potência é maior, o consumo também (energia é potencia vezes tempo).
Resposta Esperada: A 110 volts é menos perigosa. Na hora que o dedo encosta acidentalmente num fio da rede, o choque de 220 volts é duas vezes mais forte que um de 110 volts. Isso porque, no caso do corpo humano, quanto maior a tensão na tomada, maior a corrente elétrica que causa o choque, tornando mais perigoso.