Winnicott considera a criança em processo contínuo de constituir-se sujeito em um corpo que se desenvolve, amadurece e cresce em inter-relação permanente com o ambiente, em sua teoria explicita que pelo brincar a criança se apropria de experiências com e através de um espaço situado entre o real e a fantasia.
A teoria de Winnicott baseia-se no fato de que a psique não é uma estrutura pré-existente e sim algo que vai se constituindo a partir da elaboração imaginativa do corpo e de suas funções – o que constitui o binômio psique-soma.
“É no brincar, e somente no brincar, que o indivíduo, criança ou adulto, pode ser criativo e utilizar sua personalidade integral; e é somente sendo criativo que o individuo descobre o eu (WINNICOTT, 1975, p. ... Não se deve esquecer que o brincar é uma necessidade física e um direito de todos.
Para Winnicott, o ser humano tem a tendência a se desenvolver e unificar, e o faz através do processo de maturação, ou seja através da formação e evolução do ego, superego e inconsciente, além dos mecanismos de defesa. A saúde psíquica estaria no livre desenrolar deste processo.
Em relação à função da mãe na adaptação às necessidades do seu bebê, Winnicott (1988/2006) assinala três “tarefas” principais: o holding, o handling e a apresentação de objetos. ... Diz respeito à segurança, o que é fundamental para que o bebê possa construirse como pessoa, com recursos egóicos estruturados.
A mãe suficientemente boa é aquela que frustra o filho ao mostrar que ele não terá seus desejos atendidos imediatamente, mas que também mostra que existe um tempo de espera e um limite e que ele não é sua extensão. Fazendo isso com a criança ainda pequena, a mãe está ajudando a se tornar uma pessoa resiliente.
A Função Materna é considerada pela Psicanálise, como função necessária para a estruturação e desenvolvimento do psiquismo da criança. Esta não precisa ser necessariamente exercida pela mãe real, podendo também ser exercida pelo pai, pela avó, tia, babá, entre outros.
O tema “função materna e função paterna na atualidade” refere-se a uma investigação teórica e prática acerca do exercício das funções materna e paterna. ... Fato que parece tornar os homens mais próximos dos filhos nos contatos iniciais da vida dos mesmos, em funções antes consideradas unicamente da mulher.
A figura paterna ou figura do pai é, normalmente, um homem mais velho, normalmente com poder, autoridade ou força, com o qual pode-se identificar profundamente a nível psicológico e que gera emoções que geralmente se sentiam em relação a próprio pai.
O pai tem papel tão importante quanto o da mãe na vida de um filho. Cabe a ele mostrar ao bebê que existem outras pessoas no mundo além da mãe, ser uma boa referência para a criança, ou seja, alguém em quem ela possa se espelhar.
O que importa nesta fase primitiva, para a constituição do bebê, é justamente o que ocorre no interior da relação dual mãe–bebê – relação esta que é sustentada pelo pai.
Preocupação materna primária (PMP) é um conceito winnicottiano e se refere ao estado psicológico da mãe no qual sua sensibilidade em relação ao filho torna-se exacerbada. Tem início na gestação e estende-se às primeiras semanas após o parto.
Um bom pai é provedor, aquele de quem o filho espera receber algo. O cara que se lança no trabalho de forma incansável para dar a sua família o que ela precisa. Sempre buscando as melhores alternativas para satisfazer os desejos do filho. Um bom pai representa autoridade, aquele que chega e “põe ordem na coisa”.
Os pais tem muita importância na educação dos filhos, pois são responsáveis por legitimar ou rechaçar conhecimentos e valores adquiridos pelas crianças no processo civilizatório. Exercem, portanto, importante mediação na relação da criança com o mundo.
relatam que a função paterna é fundamental para o desenvolvimento do bebê. Segundo os autores, tal função é dinâmica, já que o pai representa um sustentáculo afetivo para a mãe interagir com seu bebê e também, ainda nos primeiros anos da criança, deve funcionar como um fator de divisão da relação simbiótica mãe-bebê.
A autoridade do pai deve ser utilizada para dar orientações seguras e gerar confiança e independência. Cabe aos homens assumirem seu lugar na educação dos filhos. O modelo masculino é fundamental para o desenvolvimento saudável da identidade dos meninos e também das meninas.
Suas funções são: 1) fazer nascer um pai, uma mãe ou um responsável e 2) fazer nascer a si mesmo enquanto filho que vai aprender a ser, conviver, agir e interagir com os objetos, tempos, espaços e ambiente. Em diversos recursos de mídias se fala muito em mudar de atitude para deixar um mundo melhor para os filhos.
Usar sua voz para criar vínculo Conversar suavemente com o recém-nascido ajuda a desenvolver uma relação bilateral, que é importante para suas competências sociais no futuro. Você pode falar sobre qualquer coisa, das visitas à vista de sua janela.
Neste sentido, Silva (2016), aponta que o vínculo mãe-bebê inicia-se desde o nascimento do bebê e se estende para toda a vida. É um vínculo na qual o par mãe-bebê se comunicará pela relação recíproca que foi desenvolvida desde a concepção, passando pelo seu desenvolvimento em útero, até o instante do nascimento.
A função social da família é propiciar um ambiente saudável para o desenvolvimento de seus membros de forma digna, principalmente para os filhos menores, pois estes estão se moldando de acordo com os valores que lhe são repassados.
O ser humano aprende o tempo todo, o papel da família é fundamental, pois é ela que decide, desde cedo, o quê seus filhos precisam aprender, quais as instituições que devem freqüentar o que é necessário saberem para tomarem as melhores decisões no futuro.
Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda, convivência, assistência material e moral e educação dos filhos menores, cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais (NR).
Como regra geral, os pais são responsáveis pela reparação civil decorrente de atos ilícitos praticados pelos filhos menores que estiverem sob seu poder e em sua companhia. ... A responsabilidade dos pais deriva, em princípio, da guarda do menor e não exatamente do poder familiar.
22 - Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores, cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais.
Os pais têm o direito e o dever de zelar pelo bem-estar dos seus filhos (elterliche Sorge). Deste fazem parte, por exemplo, a educação ou o sustento financeiro. Os pais representam os filhos legalmente até estes completarem os 18 anos de idade.
Os pais ou cuidadores devem:
Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda, convivência, assistência material e moral e educação dos filhos menores, cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais (NR). Art.
Ter um nome, morar com os pais, brincar, ir à escola, dar opinião e gozar de saúde. Estes são alguns dos direitos dos mais novos que estão consagrados na Convenção sobre os Direitos da Criança.
A Constituição Federal prevê licença de cinco dias, período que se inicia no primeiro dia útil após o nascimento da criança. No entanto, se a empresa estiver cadastrada no programa Empresa Cidadã, o prazo será estendido para 20 dias (cinco dias, prorrogáveis por mais 15 dias).
A mãe atualmente tem direito a pelo menos 120 dias de licença-maternidade no setor privado, podendo chegar a 180 dias se for funcionária de empresa cadastrada no programa Empresa Cidadã ou do setor público, como o MPU. O pai tem direito a cinco dias de licença-paternidade, podendo chegar a 20 dias.