Na África, Iyami Osoronga representa o culto aos ancestrais femininos por meio da sociedade Gèlèdè e da sociedade Egbé, à semelhança da sociedade Egungun, de culto aos Eguns masculinos (OGBEBARA, 2006; BENISTE, 1997).
As Ìyàmìs são as senhoras da vida, mas fundamental da vida é a morte. Quando devidamente cultuadas, manifestam-se apenas em seu aspecto benfazejo. Não podem, porém, ser esquecidas, nesse caso lançam todo tipo de maldição e tornam-se senhoras da morte.
É um orixá apenas assentado para ser cultuado pela comunidade, não é um orixá de iniciação, por ser uma energia ancestral aglutinada de forma coletiva. Representa todas as mães mortas e ninguém pode incorporá-las ou manifestá-las.
O seu assentamento é enterrado o mais fundo possível, ou tapado com cimento, de forma que ninguém tenha acesso. Esta entidade também protege aqueles que trabalham no comercio, seu assentamento é fundamentado com sangue humano.
Coruja - tida como símbolo da sabedoria, é protegida pela mais velha das Àyabá's (mães rainhas), Nanã. Peixes - com suas lindas cores tem a proteção da Grande Mãe Yemanjá. Galinha - que ampara seus pintinhos tem a proteção da senhora da fertilidade, Oxum.
Essas aves têm a boa visão como principal característica. Enxergam até cem vezes mais do que o ser humano. Além disso, possuem uma ótima audição. De porte pequeno, a Coruja-buraqueira possui uma cabeça redonda, tem sobrancelhas brancas, olhos amarelos, e pernas longas.
HÁBITOS ALIMENTARES: Carnívoras-insetívoro, porém alimenta-se preferencialmente de roedores. CURIOSIDADES: A coruja-buraqueira possui este nome, pois vive em buracos cavados no solo.
Logicamente, as corujas também defecam e excretam ácido úrico, como toda ave, e suas fezes são compostas essencialmente de restos orgânicos não absorvidos na digestão. No final de cada dia e/ou durante a noite as corujas normalmente regurgitam de uma a duas pelotas, representando a noite/madrugada anterior de caça(6).
Essa seqüência de acontecimentos forma uma cadeia alimentar, em que os produtores são as gramíneas, o gafanhoto é o consumidor primário, o pássaro é o consumidor secundário e a coruja é o consumidor terciário. A cadeia alimentar representa o tipo mais simples de relação alimentar que se observa na natureza.
Aves de rapina como águias, falcões, corujas e aves secretário se alimentam de serpentes, assim como seriemas e emas. Embora muitas aves ocasionalmente se alimentem de serpentes, as espécies verdadeiramente especializadas são raras: todas pertencem ao grupo das aves de rapina.
Suas principais presas são: coelhos, esquilos, cobras, marmotas e outros animais, principalmente roedores, de pequeno porte. Algumas espécies alimentam-se de ovos de outros pássaros e peixes. Costumam fazer seus ninhos em locais altos como, por exemplo, topo de montanhas e árvores de grande porte.
A cadeia e a teia alimentar mostram o fluxo de matéria e energia nos ecossistemas. A teia alimentar representa melhor as relações de alimentação do que a cadeia. Em todo e qualquer ecossistema encontramos organismos vivos que estabelecem relações de alimentação entre eles.