Os juízos estéticos de bonito e feio não devem ter pertinência, o professor deve destacar a adequação técnica e a força expressiva ou construtiva dos trabalhos desenvolvidos com os alunos. É bom que se tenha espaço para leitura de trabalhos coletivos e individuais, avaliando dessa forma o individual e o coletivo.
Para uma sequência de aulas teóricas, a avaliação pode ser feita com provas que exigem respostas dissertativas. Se o assunto requer diferentes habilidades de pensamento, como analisar e sintetizar - caso da leitura de uma obra -, as avaliações podem se basear na observação atenta do professor durante as aulas práticas.
As avaliações somativas são essenciais para informar e situar os estudantes da escola como um todo. Enquanto a avaliação formativa é utilizada para um processo contínuo e longo, onde o erro não é nada mais que um fator que faz parte do processo de ensino-aprendizagem dos estudantes.
A avaliação formativa pretende melhorar o processo de ensino-aprendizagem mediante o uso de informações levantadas por meio da ação avaliativa. Semelhantemente à avaliação diagnóstica, a avaliação formativa busca detectar dificuldades suscetíveis de aparecer durante a aprendizagem a fim de corrigi-las rapidamente.
São funções gerais da avaliação: Fornecer as bases para o planejamento; Possibilitar a seleção e a classificação de pessoal (professores, alunos, especialistas, etc.) Ajustar políticas e práticas curriculares.
De acordo com os estudos de Bloom (1993) a avaliação do processo ensino-aprendizagem, apresenta três tipos de funções: diagnóstica (analítica), formativa (controladora) e somativa (classificatória).
Avaliação da aprendizagem é um instrumento utilizado para avaliar a evolução dos alunos ao longo do processo de ensino-aprendizagem. Esse procedimento vai além de aplicar testes e conceder notas aleatórias, mas exige um acompanhamento do estudante em diferentes momentos do processo educativo.
A avaliação processual – também conhecida como avaliação formativa ou contínua – vai além de uma série de perguntas reunidas em uma prova bimestral. ... A avaliação formativa ajuda a identificar se o aluno realmente está conseguindo aprender a partir do processo metodológico praticado e de base para feedbacks.
Avaliação diagnóstica e processual, no qual se busca diagnosticar através de uma avaliação inicial quais as condições atuais que esse aluno se encontra e depois como evolui em todo o processo de aprendizagem.
Como o nome sugere, a avaliação classificatória possui como uma de suas principais características a função de classificar os alunos tendo como base a verificação das informações assimiladas a partir de um conteúdo de estudos previamente estabelecido.
A avaliação na concepção classificatória é vista como o momento em que os alunos irão "provar" que aprenderam, de modo a separar os melhores alunos (mais inteligentes, mais esforçados, etc) dos alunos ruins, vendo as provas como uma espécie de instrumento neutro que serve apenas para realizar esta "separação" - o tipo ...
A avaliação emancipatória tem como compromisso fazer com que as pessoas envolvidas em uma ação, realizem e executem a sua própria história e escolham as suas ações de maneira libertadora.
Avaliação Emancipatória A avaliação emancipatória é um dos pilares da reestruturação curricular do ensino médio; Ela é um dos eixo do processo de aprendizagem, portanto necessita partir da realidade, para apontar os avanços do aluno, bem como, indicar meios para a superação de dificuldades que o estudante apresenta.
Neste contexto, a avaliação emancipatória é um instrumento que potencializa a construção da aprendizagem discente, pois: ... Caracteriza o ensino e a aprendizagem como processos interligados, indissociáveis, e de uma caminhada conjunta especialmente no que diz respeito às relações docente-discente (AZEVEDO; REIS, 2013, p.
A avaliação emancipatória (Saul 1995), apresenta dois objetivos básicos: iluminar o caminho da transformação e beneficiar as audiências no sentido de torná- las autodeterminadas. ... Esse modelo de avaliação seria caracterizado por três momentos: a descrição da realidade, a crítica da realidade e a criação coletiva.
Segundo Saul (2010), a avaliação emancipatória caracteriza-se como processo de descrição, análise e crítica de uma dada realidade, com objetivo de transformá-la. Está inserida em vertente político-pedagógica cujo interesse fundamental é emancipador, isto é, visando suscitar a crítica, de modo a libertar o sujeito.
❅ A prova é uma ferramenta classificatório que tem como objetivo atribuir notas e mérito aos melhores alunos. ❅ Já a avaliação é implementada tendo o processo pedagógico como suporte, para que atinja seus objetivos - identificar as causas do fracasso ou sucesso escolar do aluno.
A educação transformadora e emancipatória é aquela em que as escolas, país, docentes, autoridades públicas, profissionais, gestores e a sociedade em geral, primam pela construção de um olhar crítico e emancipatório de crianças e adolescentes.
Na avaliação tradicional a classificação do aluno acontece a partir do processo corretivo, ou seja, eliminando-se a subjetividade, evitando, assim, que se cometam injustiças na contagem de erros e acertos. Visto que, muitas vezes, avaliar é confundido com medir.