Em 31 de março de 1964, militares contrários ao governo de João Goulart (PTB) destituíram o então presidente e assumiram o poder por meio de um golpe. O governo comandado pelas Forças Armadas durou 21 anos e implantou um regime ditatorial.
O que aconteceu em 64 não foi uma revolução pois os militares deram nítida conotação anticomunista a seu movimento. Com tal bandeira eliminaram os possíveis pretendentes ao poder, fossem líderes sindicais ou guerrilheiros. Com isto manteve-se no poder ilesa toda uma elite capitalista.
Ele foi o instrumento que faltava para a ditadura, focada na figura do presidente, acabar com os direitos políticos de dissidentes e intervir nos municípios e estados. Sua primeira medida foi o fechamento do Congresso Nacional até 21 de outubro de 1969.
Os Atos Institucionais (AI) foram diplomas legais baixados pelo poder executivo no período de 1964 a 1969, durante a ditadura militar brasileira. Foram editados pelos Comandantes-em-Chefe do Exército, da Marinha e da Aeronáutica ou pelo Presidente da República, com o respaldo do Conselho de Defesa Nacional.
A suspensão de direitos políticos e garantias constitucionais individuais, incluindo habeas corpus; Intervenção federal em estados e municípios; E a possibilidade de o presidente decretar estado de sítio sem a autorização do congresso.
ATO INSTITUCIONAL Nº 1, DE 9 DE ABRIL DE 1964. Dispõe sobre a manutenção da Constituição Federal de 1946 e as Constituições Estaduais e respectivas Emendas, com as modificações instroduzidas pelo Poder Constituinte originário da revolução Vitoriosa.